{"title":"“DISCORRENDO POR TODOS AQUELES SERTÕES”: ALIANÇAS, GUERRAS E CONFLITOS NA FRONTEIRA DA CAPITANIA DO PIAUÍ E MARANHÃO NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XVIII","authors":"Esmeralda Lima da Silva","doi":"10.15210/tes.v10i1.22568","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente artigo busca discutir a relação entre a expansão das fazendas de gado na região oriental do Estado do Maranhão e Pará que, em princípios do século XVIII, congregava as capitanias do Maranhão e Piauí, concomitante com os inúmeros conflitos com os grupos indígenas que desarticulavam a ocupação portuguesa em direção ao leste maranhense. Sendo assim, trata-se de descortinar os inúmeros conflitos travados entre indígenas e não indígenas que levam a destruição de inúmeros engenhos e currais desde o distrito de Parnaguá (capitania do Piauí) a região das Aldeias Altas (capitania do Maranhão). Sendo assim, iremos apontar os grupos indígenas que protagonizaram esses movimentos, com ênfase na análise das negociações e as dinâmicas das redes de alianças construídas e os interesses dos diversos grupos e agentes envolvidos nesse processo. Nesta perspectiva buscaremos destacar por meio da análise de uma documentação variada existente no Arquivo Histórico Ultramarino, como regimentos de tropas de guerra, cartas régias e correspondências diversas ações de diferentes grupos indígenas e suas estratégias no que diz respeito à definição de complexas redes de alianças no Maranhão colonial.","PeriodicalId":382766,"journal":{"name":"Tessituras: Revista de Antropologia e Arqueologia","volume":"10 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-10-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Tessituras: Revista de Antropologia e Arqueologia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.15210/tes.v10i1.22568","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O presente artigo busca discutir a relação entre a expansão das fazendas de gado na região oriental do Estado do Maranhão e Pará que, em princípios do século XVIII, congregava as capitanias do Maranhão e Piauí, concomitante com os inúmeros conflitos com os grupos indígenas que desarticulavam a ocupação portuguesa em direção ao leste maranhense. Sendo assim, trata-se de descortinar os inúmeros conflitos travados entre indígenas e não indígenas que levam a destruição de inúmeros engenhos e currais desde o distrito de Parnaguá (capitania do Piauí) a região das Aldeias Altas (capitania do Maranhão). Sendo assim, iremos apontar os grupos indígenas que protagonizaram esses movimentos, com ênfase na análise das negociações e as dinâmicas das redes de alianças construídas e os interesses dos diversos grupos e agentes envolvidos nesse processo. Nesta perspectiva buscaremos destacar por meio da análise de uma documentação variada existente no Arquivo Histórico Ultramarino, como regimentos de tropas de guerra, cartas régias e correspondências diversas ações de diferentes grupos indígenas e suas estratégias no que diz respeito à definição de complexas redes de alianças no Maranhão colonial.