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Abstract
O cérebro humano é um órgão de extrema potência, sua plasticidade se dá pela capacidade de reorganizar padrões e sistemas de conexões sinápticas com vistas à readequação do crescimento do organismo às novas capacidades intelectuais e comportamentais da criança. a plasticidade cerebral nem sempre deve ser entendida como adaptativa, no sentido de facilitar e/ou melhorar a vida da criança. A plasticidade pode ter aspectos negativos, por exemplo, envolvendo a formação de circuitos neurais reverberantes e com isto levando a uma maior excitabilidade da região envolvida com o processo de reorganização cerebral. Ainda que atenta aos aspectos emocionais, não é função da escola promover o ajustamento afetivo, a saúde mental, ou mesmo a felicidade dos alunos. Isto deve ser buscado através da ação conjunta e integrada dos setores econômicos, políticos e sociais da sociedade. Na verdade cabe à escola esforçar – se por propiciar um ambiente estável e seguro, onde as crianças se sintam bem, porque nestas condições a atividade intelectual fica facilitada. O brincar as crianças pequenas fazem quando não estão comendo, dormindo ou obedecendo à vontade dos adultos. As brincadeiras ocupam a maior parte de suas horas despertas e isso pode, literalmente, ser considerado como equivalente ao trabalho para elas. As brincadeiras são o modo básico pelo qual elas tomam consciência de seus corpos e de suas capacidades motoras. Brincar também serve como importante facilitador do crescimento cognitivo e afetivo da criança pequena, bem como importante meio de desenvolver tanto habilidades motoras refinadas.