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Abstract
As adaptações para jovens de literatura canónica – visando minorar os desfasamentos linguístico-culturais existentes entre a época da receção do texto e a da sua redação e almejando, consequentemente, propiciar a estes leitores em flor um contacto com o cânone literário (Müeller, 2013) – fazem uso de uma série de procedimentos simplificadores que tendem a coincidir com algumas das operações hipertextuais de reformulação textual propostas por Gérard Genette (1989), em Palimpsestes. Partindo destes pressupostos teóricos, tratamos aqui de perceber, por um lado, por que razão e com que finalidade são os textos canónicos – e em especial, alguns dos contos de Eça de Queirós – alvo de adaptações literárias juvenis e de analisar, por outro, as modalidades genettianas de reformulação textual presentes em A aia, adaptação de Luísa Ducla Soares do conto eciano homónimo, inserto na coletânea Seis Contos de Eça (2000).