{"title":"Novo Ensino Médio e seus efeitos sobre sujeitos e currículos","authors":"Camila da Silva Fabis, Fernanda Wanderer","doi":"10.22456/2595-4377.120820","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente trabalho discute os contornos das políticas curriculares do Novo Ensino Médio – EM, a serem implementadas pelas escolas brasileiras até o ano de 2022. O desenho curricular da reforma do EM, materializada na Lei 13.415/2017, acena para uma configuração que propõe itinerários formativos optativos e diminuição dos tempos de formação comum. Os referenciais teóricos ancoram-se no pensamento de autores como Stephen Ball e Gilles Lipovetsky. O ensaio mostra o arranjo curricular do Novo Ensino Médio e a produção de um duplo efeito: 1) A flexibilização curricular e a concessão de responsabilidade ao jovem sobre seu percurso formativo; 2) A configuração de novas geometrias curriculares e a constituição de um designer de si mesmo. Assim, o texto evidenciou que as mudanças advindas da reforma curricular do EM apresentam novas oportunidades e geometrias capazes de produzir renovação em âmbito escolar. Ao mesmo tempo, geram importantes riscos pela flexibilidade e concessão de responsabilidades aos sujeitos (professores e estudantes) diante de percursos cada vez mais individualizados.","PeriodicalId":145125,"journal":{"name":"Cadernos do Aplicação","volume":"22 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-09-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Cadernos do Aplicação","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22456/2595-4377.120820","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O presente trabalho discute os contornos das políticas curriculares do Novo Ensino Médio – EM, a serem implementadas pelas escolas brasileiras até o ano de 2022. O desenho curricular da reforma do EM, materializada na Lei 13.415/2017, acena para uma configuração que propõe itinerários formativos optativos e diminuição dos tempos de formação comum. Os referenciais teóricos ancoram-se no pensamento de autores como Stephen Ball e Gilles Lipovetsky. O ensaio mostra o arranjo curricular do Novo Ensino Médio e a produção de um duplo efeito: 1) A flexibilização curricular e a concessão de responsabilidade ao jovem sobre seu percurso formativo; 2) A configuração de novas geometrias curriculares e a constituição de um designer de si mesmo. Assim, o texto evidenciou que as mudanças advindas da reforma curricular do EM apresentam novas oportunidades e geometrias capazes de produzir renovação em âmbito escolar. Ao mesmo tempo, geram importantes riscos pela flexibilidade e concessão de responsabilidades aos sujeitos (professores e estudantes) diante de percursos cada vez mais individualizados.