Mantendo vivo o que já está morto

Filipe Matthes Saramago, Maria João Abrantes, Inês Lobo Madureira, A. Alexandre, M. Lencastre
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Abstract

A transgeracionalidade psíquica do trauma remete-nos para o irrepresentável de uma história familiar impensada. Trauma vergonhoso ou secreto que insere o sujeito numa cadeia genealógica e o faz transportar um sofrimento que não é somente o seu. Revisitando o pensamento de diversos autores, este artigo procura entender o impacto da herança psíquica alienante e a forma como os fragmentos traumáticos inconscientes se transmitem através das gerações. Padrões de vinculação desregulados, sofrimentos inconscientes nos pais e avós e a dificuldade de mentalizar os conteúdos traumáticos que daí advêm perpetuam a existência de vazios de representação que se inscrevem inclusivamente na assinatura epigenética do indivíduo.
让已经死去的东西活着
创伤的心理跨代性将我们带回到一个不加思考的家族史的不可代表的方面。可耻的或秘密的创伤,将主体插入系谱链,并使他携带的痛苦不仅仅是他自己的。本文回顾了几位作者的思想,试图理解异化精神遗产的影响,以及无意识的创伤碎片是如何代代相传的。不受管制的依恋模式,父母和祖父母的无意识痛苦,以及将由此产生的创伤内容心理化的困难,使表征空白的存在永久化,甚至在个体的表观遗传特征中。
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