Ana Claudia Bergmann, Carlos Alberto Gonçalves Junior, Ricardo Luis Lopes
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Abstract
Este artigo tem como objetivo analisar o papel do Brasil no comércio internacional de água virtual a fim de verificar se o país é exportador ou importador líquido desse recurso. Além disso, buscouse identificar o montante de valor adicionado doméstico gerado no comércio internacional em comparação à quantidade de água virtual. Para isso, adaptou-se o método proposto por Los, Timmer e de Vries (2016) e Haddad, Mengoub e Vale (2018), com a utilização das matrizes de insumoproduto mundiais e as contas ambientais de 1995 a 2009 da World Input-Output Database (WIOD). Os resultados mostraram um saldo negativo no balanço de água virtual do Brasil e um baixo valor adicionado doméstico obtido pela exportação desse recurso tão importante. Essas informações podem auxiliar a condução de políticas no sentido de planejar de forma racional a utilização do recurso hídrico no país.