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Abstract
Unidades de Conservação são territórios importantes para a proteção da biodiversidade, provisão de diversas funções essenciais à vida e bem-estar humano. A presente pesquisa tem como objetivo analisar a atratividade turística das Unidades de Conservação de Proteção Integral na categoria Parques Estaduais de Mato Grosso do Sul. A metodologia foi fundamentada no Índice de Atratividade Turística das Unidades de Conservação Brasileira, adaptada para a realidade do Mato Grosso do Sul. O índice de atratividade verificado denota que independente da rica biodiversidade (86,3%), e diversidade de paisagens (80,4%) existentes nesses Parques, por si só não se caracterizam como atração turística, haja vista que o turismo nessas áreas ainda é módico, influenciado por diferentes fatores, dentre os quais: gestão desintegrada (64,7%), quadro de servidores insuficientes (67,6%), ausência de infraestrutura (65,7%), falta de divulgação (68,6%), entre outros obstáculos. Uma possível solução seria a prestação de serviços por meio de concessão. Todavia, é imprescindível que o órgão gestor realize a fiscalização e monitoramento dos serviços prestados, a fim de evitar a mercantilização dos Parques Estaduais e a apropriação voltada unicamente para um uso público conflitante aos objetivos dessas Unidades de Conservação.