{"title":"HOMENS DE PRETO: INDUMENTÁRIA E IDENTIDADE NAS REPRESENTAÇÕES ENTRE OS SÉCULOS XVII E XIX","authors":"Márcio Páscoa","doi":"10.34024/imagem.v1i1.14191","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Entre os séculos XVII e XIX, a profissão de músico foi assumida com exclusividade e a sua representação em pintura mostra que a ascensão de condição social e de classe foi acompanhada por hábitos de vestir que trouxeram na adoção da cor uma forte atribuição de identidade. Através da análise de situações pontuais, foi traçado aqui um breve panorama do uso da cor preta na roupa dos músicos representados em pintura e como a cor homologou os profissionais. Passando pelos músicos do Príncipe Ferdinando da Toscana, ao fim do século XVII, chegando aos icônicos Niccolo Paganini e Franz Liszt, o uso do preto parece ter se firmado como revestimento de atributos necessários a consolidar a profissão.","PeriodicalId":228279,"journal":{"name":"Imagem: Revista de Hist´ória da Arte","volume":"73 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-08-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Imagem: Revista de Hist´ória da Arte","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.34024/imagem.v1i1.14191","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Entre os séculos XVII e XIX, a profissão de músico foi assumida com exclusividade e a sua representação em pintura mostra que a ascensão de condição social e de classe foi acompanhada por hábitos de vestir que trouxeram na adoção da cor uma forte atribuição de identidade. Através da análise de situações pontuais, foi traçado aqui um breve panorama do uso da cor preta na roupa dos músicos representados em pintura e como a cor homologou os profissionais. Passando pelos músicos do Príncipe Ferdinando da Toscana, ao fim do século XVII, chegando aos icônicos Niccolo Paganini e Franz Liszt, o uso do preto parece ter se firmado como revestimento de atributos necessários a consolidar a profissão.