Fernanda Silva Pimenta, G. R. P. Malpass, Evelyn Stefany Couto De Souza
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Abstract
RESUMO – O aumento no número de pessoas diagnosticadas com câncer é realidade vivenciada em várias unidades de saúde. Nesse contexto, os resíduos provenientes dos tratamentos oncológicos necessitam de maior atenção, uma vez que possuem um elevado potencial de toxicidade e esse efeito negativo não é atenuado em estações de tratamento convencionais. Além disso, o quimioterápico mais utilizado em leucemias é a Citarabina, classificado como um micropoluente, pois é eliminado por pacientes que estão em tratamento através de excretas como a urina e fluidos corporais. A contaminação humana com compostos desse tipo pode ocorrer através da inalação, pela pele e pelas mucosas. Diante disso, o presente estudo visa avaliar a viabilidade da combinação das técnicas: eletroquímica, fotoquímica e sonoquímica na degradação desses fármacos presentes na urina de pacientes. As análises foram realizadas em uma célula eletroquímica de bancada com fluxo contínuo e avaliou-se a porcentagem de remoção de carbono orgânico total das amostras. As condições ótimas de degradação encontradas são 1,42A para a corrente, 1,73 mL/min para a vazão da bomba e 198 minutos. Em suma, a avaliação por UPLC-MS corroborou com os dados obtidos no planejamento e constatou-se a remoção de Ancitabina, um percursor da Citarabina, contudo pode-se afirmar que foi obtido êxito no processo de degradação do quimioterápico através do método escolhido. Palavras-chave: Efluente hospitalar, quimioterápicos, toxidade, Citarabina.