{"title":"“Na chuva que cessa”:","authors":"Patrícia Pereira","doi":"10.31668/coralina.v3i2.12787","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente artigo tem o intuito de discutir a maneira como a imagem da chuva se faz presente na obra do escritor português Fernando Pessoa. Para tanto, foi selecionado o fragmentos do Livro do desassossego, escrito por Bernardo Soares, semi-heterônimo de Pessoa, e o poema “Chuva Oblíqua”, do ortónimo Pessoa. Ao se estabelecer uma relação entre os textos, percebe-se que, no primeiro, a chuva aparece relacionada ao estado de espírito do poeta, como uma forma de refletir sobre o sentir, temática já recorrente nos escritos de Soares, enquanto no segundo, a imagem é o ponto de partida para uma viagem entre o exterior e o interior do ambiente, com quase nenhuma discussão sobre sentimentos.","PeriodicalId":237052,"journal":{"name":"Revista Coralina (ISSN 2675-1399)","volume":"49 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-06-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Coralina (ISSN 2675-1399)","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.31668/coralina.v3i2.12787","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
O presente artigo tem o intuito de discutir a maneira como a imagem da chuva se faz presente na obra do escritor português Fernando Pessoa. Para tanto, foi selecionado o fragmentos do Livro do desassossego, escrito por Bernardo Soares, semi-heterônimo de Pessoa, e o poema “Chuva Oblíqua”, do ortónimo Pessoa. Ao se estabelecer uma relação entre os textos, percebe-se que, no primeiro, a chuva aparece relacionada ao estado de espírito do poeta, como uma forma de refletir sobre o sentir, temática já recorrente nos escritos de Soares, enquanto no segundo, a imagem é o ponto de partida para uma viagem entre o exterior e o interior do ambiente, com quase nenhuma discussão sobre sentimentos.