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Abstract
O artigo traz algumas compreensões sobre os desafios da ação educativa no campo, através da análise das oficinas terapêuticas e a territorialização do cuidado. O percurso metodológico se deu no cotidiano do serviço, no qual participava-se das reuniões de equipe e acompanhava-se a produção do cuidado dentro e fora do grupo. No processo de educação permanente junto à equipe, foi possível produzir visibilidade a três movimentos: a invisibilidade do território vivo na produção das redes de cuidado; a necessidade do matriciamento como articulador das ações e da atenção básica; e os impasses para a desinstitucionalização da vida. No entanto, apostamos que, no movimento de abrir-se ao mundo vivo do campo, a saúde mental consiga produzir cuidados para além do sofrimento psíquico, se ocupando com a produção de vida das pessoas.