{"title":"Filopoética do educar: Reflexões a partir das filosofias africano-brasileiras","authors":"Luís Rodrigo Ferreira Santos","doi":"10.13102/lm.v12i2.7297","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O artigo Filopoética do educar: reflexões a partir das filosofias africano-brasileiras busca problematizar a ausência ou a tentativa de combate de outras imaginações na produção da filosofia da educação brasileira. A partir dessa afirmação, se lança a seguinte questão: como a filosofia pode contribuir para o debate acerca da superação do racismo? O imaginário social brasileiro expressa-se, em sua maioria, de maneira institucional, a partir das perspectivas indo-europeias e mais recentemente estadunidenses. A filopoética, neste trabalho, tem o sentido de se reconectar com o desejo do mundo, de entrelaçar em extensão, não em profundidade, de ser com o outro, de criar caminhos. O percurso da filopoética dá-se em relacionar as filosofias africanas com a poética da relação, no intuito de disputar o imaginário, de traçar itinerários, rotas na reconexão no cenário da filosofia educação. ","PeriodicalId":346819,"journal":{"name":"Revista Légua & Meia","volume":"27 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-03-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Légua & Meia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.13102/lm.v12i2.7297","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O artigo Filopoética do educar: reflexões a partir das filosofias africano-brasileiras busca problematizar a ausência ou a tentativa de combate de outras imaginações na produção da filosofia da educação brasileira. A partir dessa afirmação, se lança a seguinte questão: como a filosofia pode contribuir para o debate acerca da superação do racismo? O imaginário social brasileiro expressa-se, em sua maioria, de maneira institucional, a partir das perspectivas indo-europeias e mais recentemente estadunidenses. A filopoética, neste trabalho, tem o sentido de se reconectar com o desejo do mundo, de entrelaçar em extensão, não em profundidade, de ser com o outro, de criar caminhos. O percurso da filopoética dá-se em relacionar as filosofias africanas com a poética da relação, no intuito de disputar o imaginário, de traçar itinerários, rotas na reconexão no cenário da filosofia educação.