{"title":"Antes que o céu caia","authors":"Andriara Nunes Nunes, V. Chaigar","doi":"10.34019/1984-5499.2022.v24.37120","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Analisamos alguns aspectos da crise civilizacional contemporânea como a que subalterniza os animais conforme nossos interesses. A situação é ratificada pela escola e outras instituições que ajudam a naturalizar essa condição. Ao mesmo tempo, modelos antiespecistas defendem que toda subalternidade, seja de animais ou humanos, deva ser combatida e superada. Nesse sentido, pesquisa realizada com crianças na escola pública, a partir de práticas pedagógicas antiespecistas, destaca a possibilidade da construção de posturas críticas em sala de aula. Investigações, oficinas, palestras, saídas de campo com crianças geraram novos posicionamentos em relação a animais, bem como a outros humanos presentes em seus cotidianos. Isso nos anima a prospectar a escola como um importante suporte na construção de lógicas não antropocêntricas que distensionem a dicotomia humano versus animal.\n ","PeriodicalId":340656,"journal":{"name":"Instrumento: Revista de Estudo e Pesquisa em Educação","volume":"27 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-07-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Instrumento: Revista de Estudo e Pesquisa em Educação","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.34019/1984-5499.2022.v24.37120","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Analisamos alguns aspectos da crise civilizacional contemporânea como a que subalterniza os animais conforme nossos interesses. A situação é ratificada pela escola e outras instituições que ajudam a naturalizar essa condição. Ao mesmo tempo, modelos antiespecistas defendem que toda subalternidade, seja de animais ou humanos, deva ser combatida e superada. Nesse sentido, pesquisa realizada com crianças na escola pública, a partir de práticas pedagógicas antiespecistas, destaca a possibilidade da construção de posturas críticas em sala de aula. Investigações, oficinas, palestras, saídas de campo com crianças geraram novos posicionamentos em relação a animais, bem como a outros humanos presentes em seus cotidianos. Isso nos anima a prospectar a escola como um importante suporte na construção de lógicas não antropocêntricas que distensionem a dicotomia humano versus animal.