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Abstract
Este trabalho adota os pressupostos de Smith (1991) e de Kiss Katalin (2011) referentes à assunção de que verbos semelfactivos são especificados negativamente para os traços de estatividade, duratividade e telicidade. Tais autoras também argumentam que verbos semelfactivos marginalmente ocorrem com morfologia progressiva (ing) e, quando o ocorrem, em inglês, apenas uma leitura é possível: iteratividade. Frente a isso, o objetivo geral deste trabalho é contribuir para o estudo de classes acionais das línguas naturais. O objetivo específico é investigar as diferentes leituras advindas do emprego da morfologia progressiva (verbo to be + verbo lexical + sufixo -ing) associada ao tempo presente em verbos semelfactivos em inglês. A metodologia empregada consiste na aplicação remota de um “teste de paráfrases” (ALVES, 2019) a vinte falantes nativos de inglês, em que tais falantes identificaram as possíveis paráfrases para sentenças com verbos semelfactivos em inglês com morfologia progressiva. A hipótese é de que, em sentenças com verbos semelfactivos em inglês com morfologia progressiva, apenas a leitura de iteratividade pode ser disparada (SMITH, 1991; KISS KATALIN, 2011). A previsão experimental é de que os participantes escolherão, apenas, a paráfrase referente à leitura de iteratividade. Os resultados apontam que há outras leituras possíveis para tal combinação, a saber: leitura de habitualidade, continuidade, incoação e prospecção. Sendo assim, a hipótese inicialmente postulada foi refutada.