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Abstract
Este artigo tem como objetivo constituir um argumento ao projeto cosmopolita partindo da categoria de limite, presente na Doutrina do Ser da Ciência da Lógica de Hegel. Para isso, através do método dialético-especulativo, será inicialmente desenvolvido o sentido do limite no plano lógico hegeliano, observando sua potencial aplicação à filosofia política. Percebe-se, contudo, uma insuficiência no limite, que em sua determinação demanda a categoria de barreira; esta, por sua vez, demandará a dialética da repulsão-atração para a concepção da relação entre múltiplos e unos. É nesta relação que reside o argumento cosmopolita buscado. De modo paralelo, destacar-se-á as diretrizes centrais de um projeto cosmopolita para, assim, ser possível acoplar as determinações a partir da categoria de limite a um argumento em defesa do cosmopolitismo.