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Abstract
O presente artigo se propõe a discutir a potencialidade dos relatos zapatistas, em especial os contos reunidos em Los otros cuentos. Relatos del Subcomandante Marcos (2008 e 2013), como materiais de input linguístico e cultural em aulas de espanhol como língua estrangeira. Subsidiam essas reflexões os conceitos de colonialidade (QUIJANO, 2005; MIGNOLO, 2017) e de interculturalidade crítica (WALSH,2009), e são mobilizados autores que sinalizam para a necessidade de alimentar a autonomia do imaginário na contemporaneidade (NANDY, 2015; GROSFOGUEL,2009 KRENAK, 2019). A partir da articulação com os princípios do buen vivir, e das questões provocadas pela leitura dos contos, reflete-se sobre formas possíveis de pensar em uma pedagogia do sonho que articule memória, história e identidade cultural para alimentar visões de mundo mais generosas.