José Divaldo Pimentel de Araújo Júnior, Marcus Aurélio Pinheiro Júnior, Renan Remaeh Rocca
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Abstract
Introdução: O aparecimento de uma doença súbita com risco elevado de morte, leva a um grande aumento de pressão psicológica em profissionais de saúde. Desse modo, é primordial um aprofundamento maior sobre o impacto da pandemia do COVID-19 e as mudanças na saúde mental dos profissionais da saúde, assim como, ter conhecimento sobre os determinantes sociais que impelem à maior vulnerabilidade no adoecimento mental nesse determinado grupo. Metodologia: As buscas ocorreram entre os meses de julho, agosto e setembro do ano de 2021, e as bases de dados consultadas foram LILACS via Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), MEDLINE via PubMed e Scielo. A princípio, foram encontrados 20 artigos no LILACS, 817 no MEDLINE e 29 no Scielo. Resultados: Foi observado maior prevalência de ansiedade e depressão no sexo feminino em relação ao sexo masculino, identificada em todas as faixas etárias analisadas, bem como em todos os continentes estudados. Discussão: Os profissionais de saúde durante a epidemia de COVID-19 tiveram altas taxas de ansiedade e depressão. Assim, a presença desses sintomas, sugere que eles devem lidar com sofrimento psicológico e estão em risco de sobrecarga psíquica. Conclusão: A longa duração da pandemia expôs os profissionais de saúde da linha de frente a uma tensão sem precedentes. Carga de trabalho excessiva e prolongada, isolamento, incerteza sobre medidas de segurança, acabaram por resultar em angústia generalizada levando a vários sinais de saúde mental prejudicada.