{"title":"Fatores que tornam o Sexo Feminino mais predisponente à Doença de Alzheimer: Revisão de Literatura","authors":"Kathisuemy Marim, Isabela Apolinário Comério, Isabella Duarte Bassetti, Lia Drago Riguette Broseghini","doi":"10.54265/uxmc6175","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A doença de Alzheimer é uma patologia neurodegenerativa de alta prevalência na população, sendo ainda mais frequente no sexo feminino. Apesar de não apresentar etiologia definida, estudos apontam que a progressão da idade associada à perda da função endócrina no período da perimenopausa parece ser o principal fator fisiopatológico que torna as mulheres mais predisponente ao Alzheimer, visto que esse mecanismo interfere negativamente regiões cerebrais responsáveis por funções cognitivas. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo revisar a literatura sobre os possíveis fatores que influenciam na predisposição feminina à doença. Neste estudo, foram considerados artigos, nos idiomas português e inglês, que apresentassem como temática a associação da predisposição do sexo feminino ao Alzheimer. A seguinte revisão de literatura utilizou-se dos bancos de dados eletrônicos SciELO, MedLine e PubMed, e, para a condução da busca, valeu-se dos descritores: “Doença de Alzheimer”, “fatores predisponentes” e “sexo feminino”, além de suas possíveis associações. A pesquisa inicial envolveu 20 artigos e os estudos sugerem que a doença de Alzheimer é 1,5 a 3 vezes mais prevalente em mulheres. A progressão da doença caracteriza-se pela piora sucessiva dos sintomas, sendo os primeiros associados a uma diminuição da memória recente, a dificuldade de realizar tarefas diárias de maneira independente e de se orientar no tempo e no espaço. Assim, devido à alta incidência e à complexidade da doença se justifica tal estudo para melhor entendimento sobre suas formas de tratamento e, principalmente, sobre os fatores de risco que atingem a parcela feminina da população. PALAVRAS-CHAVE: Doença de Alzheimer, fatores predisponentes, sexo feminino","PeriodicalId":284974,"journal":{"name":"Anais Eletrônicos da Semana Online Acadêmica de Medicina - SEOMED","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-02-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Anais Eletrônicos da Semana Online Acadêmica de Medicina - SEOMED","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.54265/uxmc6175","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
A doença de Alzheimer é uma patologia neurodegenerativa de alta prevalência na população, sendo ainda mais frequente no sexo feminino. Apesar de não apresentar etiologia definida, estudos apontam que a progressão da idade associada à perda da função endócrina no período da perimenopausa parece ser o principal fator fisiopatológico que torna as mulheres mais predisponente ao Alzheimer, visto que esse mecanismo interfere negativamente regiões cerebrais responsáveis por funções cognitivas. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo revisar a literatura sobre os possíveis fatores que influenciam na predisposição feminina à doença. Neste estudo, foram considerados artigos, nos idiomas português e inglês, que apresentassem como temática a associação da predisposição do sexo feminino ao Alzheimer. A seguinte revisão de literatura utilizou-se dos bancos de dados eletrônicos SciELO, MedLine e PubMed, e, para a condução da busca, valeu-se dos descritores: “Doença de Alzheimer”, “fatores predisponentes” e “sexo feminino”, além de suas possíveis associações. A pesquisa inicial envolveu 20 artigos e os estudos sugerem que a doença de Alzheimer é 1,5 a 3 vezes mais prevalente em mulheres. A progressão da doença caracteriza-se pela piora sucessiva dos sintomas, sendo os primeiros associados a uma diminuição da memória recente, a dificuldade de realizar tarefas diárias de maneira independente e de se orientar no tempo e no espaço. Assim, devido à alta incidência e à complexidade da doença se justifica tal estudo para melhor entendimento sobre suas formas de tratamento e, principalmente, sobre os fatores de risco que atingem a parcela feminina da população. PALAVRAS-CHAVE: Doença de Alzheimer, fatores predisponentes, sexo feminino