{"title":"A CLÍNICA DA INSUFICIÊNCIA CORONARIANA AGUDA E A INTERFACE PSÍQUICA","authors":"Sirlei Pereira Nunes, Mayara Medeiros Nóbrega","doi":"10.29381/0103-8559/20223203382-6","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: A síndrome coronariana aguda (SCA) é dividida em angina instável (AI) e infarto agudo do miocárdio (IAM). No Brasil, houve aumento significativo da incidência de SCA ao longo dos anos. A SCA, como destacado na literatura, é uma síndrome que está diretamente relacionada a fatores de risco, classificados em modificáveis e não modificáveis, sendo esse um tema de atenção para a Psicologia, que poderá atuar com foco nesses fatores e em suas repercussões emocionais. A literatura aponta a presença de sintomas psíquicos intensificados após o evento, como depressão, ansiedade e estresse, destacando-se a relevância e a importância de uma intervenção psicológica precoce. Objetivos: Examinar se os principais fatores emocionais e comportamentais interferem no diagnóstico da insuficiência coronariana aguda. Reafirmar a importância da atuação do psicólogo nessa clínica. Método: Revisão sistemática por meio de um levantamento de referências teóricas publicadas em artigos, livros e fontes eletrônicas. Resultados: Considera-se SCA uma condição clínica que provoca repercussões emocionais, de enfrentamento muitas vezes difícil. Os estudos apontam influências das diferentes personalidades nos desfechos clínicos, destacando a presença de depressão e estresse pós-traumático no primeiro ano pós IAM. Tais condições são o foco da intervenção psicológica, que se mostrou eficaz no tratamento desses pacientes. Conclusão: O acompanhamento psicológico ao longo de todo o processo de tratamento de SCA se mostra eficaz para favorecer o enfrentamento do adoecimento, superação dos fatores de risco, e contribui para melhora da qualidade de vida desses pacientes.","PeriodicalId":190881,"journal":{"name":"Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo","volume":"29 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-10-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.29381/0103-8559/20223203382-6","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Introdução: A síndrome coronariana aguda (SCA) é dividida em angina instável (AI) e infarto agudo do miocárdio (IAM). No Brasil, houve aumento significativo da incidência de SCA ao longo dos anos. A SCA, como destacado na literatura, é uma síndrome que está diretamente relacionada a fatores de risco, classificados em modificáveis e não modificáveis, sendo esse um tema de atenção para a Psicologia, que poderá atuar com foco nesses fatores e em suas repercussões emocionais. A literatura aponta a presença de sintomas psíquicos intensificados após o evento, como depressão, ansiedade e estresse, destacando-se a relevância e a importância de uma intervenção psicológica precoce. Objetivos: Examinar se os principais fatores emocionais e comportamentais interferem no diagnóstico da insuficiência coronariana aguda. Reafirmar a importância da atuação do psicólogo nessa clínica. Método: Revisão sistemática por meio de um levantamento de referências teóricas publicadas em artigos, livros e fontes eletrônicas. Resultados: Considera-se SCA uma condição clínica que provoca repercussões emocionais, de enfrentamento muitas vezes difícil. Os estudos apontam influências das diferentes personalidades nos desfechos clínicos, destacando a presença de depressão e estresse pós-traumático no primeiro ano pós IAM. Tais condições são o foco da intervenção psicológica, que se mostrou eficaz no tratamento desses pacientes. Conclusão: O acompanhamento psicológico ao longo de todo o processo de tratamento de SCA se mostra eficaz para favorecer o enfrentamento do adoecimento, superação dos fatores de risco, e contribui para melhora da qualidade de vida desses pacientes.