Mariana de Souza Zorzo, Rodrigo de Pinho Franco, Thiago Teixeira Mendonça
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Abstract
O modelo de Educação Ambiental (EA) em que acreditamos ocorre através do uso da afetividade radical, fundamental para o desejo coletivo de cuidar dos bens comuns. Enquanto extensionistas, agindo a partir do afeto e acolhendo os princípios básicos da Política Nacional de Extensão Universitária (2012), os membros do Núcleo de Educação Ambiental da Universidade Federal de Santa Catarina (NEAmb/UFSC) atuam como educadoras e educadores ambientais. A partir desta (co)vivência da EA na Extensão Universitária, surgem inquietações sobre as relações cultivadas nos ambientes educativos, dentre elas: Como educar com afeto nos afeta? O objetivo geral deste artigo, portanto, é formular diretrizes para o processo de auto-avaliação de estudantes-extensionistas que atuem com EA. Neste sentido, o afeto é incorporado como indicador da evolução do processo formativo. Como metodologia foi realizada uma varredura dos conteúdos destacados nos documentos analisados, que compõem o acúmulo obtido durante as vivências em EA que ocorreram na Escola Básica Municipal Beatriz de Souza Brito (E.B.M. Beatriz) durante o ano de 2019. O resultado germinou uma ecologia de subjetividades, que apresentam padrões estéticos, gramaticais e de intencionalidades. Ao revisitar este acervo de documentos, percebemos que a afetividade radical e a reflexão-na-ação atravessam tanto as ações quanto seus registros. Assim, afirmamos que o processo formativo de estudantes extensionistas, quando desenvolvido na maneira a qual analisamos, é necessariamente (trans)formativo e deve ser monitorado através das lentes do afeto. As diretrizes são propostas no formato de pergunta e podem auxiliar a percepção desta transformação.