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Abstract
O artigo objetiva discutir o trabalho policial feminino, apresentando uma breve historiografia de inserção das mulheres na polícia, a partir da perspectiva das relações de poder e da igualdade de gênero. Questiona o poder dominante nas forças policiais e as potencialidades transformadoras da presença da mulher na estrutura da instituição e sua repercussão social. Buscou demonstrar, em um primeiro momento, a construção de uma cultura organizacional heteropatriarcal, a qual narrou a coincidência da história da polícia com a história de homens no poder. Primeiramente, observou-se a exclusão e posteriormente a invisibilidade, depois a discriminação, contudo a maior representatividade feminina trouxe uma desestabilização das relações de poder. A mulher foi deixando o trabalho assistencialista e assumindo o trabalho ostensivo. Assim, por meio do método dedutivo e das técnicas bibliográfica e documental, se pode concluir que muitas dificuldades e obstáculos foram, e ainda são, enfrentados por estas mulheres policiais dentro e fora das instituições as quais pertencem. Todavia, a maior representatividade, associada ao inevitável reconhecimento das mulheres trouxe um desequilíbrio nas forças patriarcalistas institucionalizadas, o qual caminha para a redistribuição de poder com vistas a igualdade de gênero.