{"title":"A EDUCAÇÃO NAS COMUNIDADES PRIMITIVAS EM ELEANOR LEACOCK","authors":"Talvanes Eugenio Maceno, Yuri Rangel Nunes Silva","doi":"10.35699/2238-037x.2022.39804","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"As comunidades primitivas expressam o primeiro passo da humanidade para a constituição do que hoje é o gênero humano. Num processo de transformação interrupto, mas que envolve elementos essenciais de continuidade, a humanidade é uma totalidade em movimento, cujo início remete a suas primeiras formas de organização social. O seu estudo é fundamental para entendermos como chegamos até aqui e como podemos orientar a nossa história futura. Baseado nesses pressupostos, debruçamo-nos neste artigo sobre a educação nas comunidades primitivas, entendendo que a compreensão de como ela se organizava na primitividade é basilar para orientarmos nossas ações pedagógicas hoje em dia. Entendemos que desde o livro de Aníbal Ponce, Educação e lutas de classes, de 1937, nada mais de significativo sobre o nosso objeto foi produzido na perspectiva teórica que adotamos acerca da educação nas comunidades primitivas, isto é, a perspectiva marxista. Este artigo busca atualizar, no sentido de negar, confirmar e aprofundar, as teses sobre a educação nas comunidades primitivas apontadas por Ponce em sua obra. Para tal, baseamo-nos na leitura imanente de Mitos da Dominação Masculina, clássico da antropologia marxista, de Eleanor Burke Leacock. Nesse livro, a autora traça um amplo painel acerca das relações e da forma de organização das comunidades primitivas, a partir do qual podemos extrair as linhas gerais da dinâmica educativa nela subjacente.","PeriodicalId":264937,"journal":{"name":"Trabalho & Educação","volume":"107 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-01-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Trabalho & Educação","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.35699/2238-037x.2022.39804","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
As comunidades primitivas expressam o primeiro passo da humanidade para a constituição do que hoje é o gênero humano. Num processo de transformação interrupto, mas que envolve elementos essenciais de continuidade, a humanidade é uma totalidade em movimento, cujo início remete a suas primeiras formas de organização social. O seu estudo é fundamental para entendermos como chegamos até aqui e como podemos orientar a nossa história futura. Baseado nesses pressupostos, debruçamo-nos neste artigo sobre a educação nas comunidades primitivas, entendendo que a compreensão de como ela se organizava na primitividade é basilar para orientarmos nossas ações pedagógicas hoje em dia. Entendemos que desde o livro de Aníbal Ponce, Educação e lutas de classes, de 1937, nada mais de significativo sobre o nosso objeto foi produzido na perspectiva teórica que adotamos acerca da educação nas comunidades primitivas, isto é, a perspectiva marxista. Este artigo busca atualizar, no sentido de negar, confirmar e aprofundar, as teses sobre a educação nas comunidades primitivas apontadas por Ponce em sua obra. Para tal, baseamo-nos na leitura imanente de Mitos da Dominação Masculina, clássico da antropologia marxista, de Eleanor Burke Leacock. Nesse livro, a autora traça um amplo painel acerca das relações e da forma de organização das comunidades primitivas, a partir do qual podemos extrair as linhas gerais da dinâmica educativa nela subjacente.