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Abstract
Os Direitos Humanos (DH) se constituem como fértil campo de discussões em zonas fronteiriças de todos os saberes científicos. Partindo desse pressuposto, este artigo tem como objetivo analisar registros imagéticos de atores sociais vistos como marginalizados perante uma estrutura relacional à luz dos DH. A Fundamentação Teórica está alojada no campo interdisciplinar dos DH, especialmente no que se refere à interface entre a Semiótica Francesa e a Sociologia das Relações. Tais vertentes teóricas, por sua vez, reverberam direcionamentos jurídicos e ideológicos, com o intuito de mapear a postura do Estado diante da periferização analisada neste trabalho. A metodologia é do tipo documental, uma vez que analisamos imagens extraídas do livro “Holocausto Brasileiro”, de Daniela Arbex, obra esta vista aqui como documento. Já a abordagem é de natureza qualitativa, pois os sentidos gerados a partir dos dados obedecem a critérios intersubjetivos, que simbolizam o olhar sensível dos pesquisadores frente às situações de mazelas semiotizadas no corpus. A pesquisa revela situações em que elementos básicos de sobrevivência são omitos da vida dos atores sociais retratados nas imagens. Para os DH, trata-se de uma medida veementemente violenta no que compete ao ato de usurpação do bem-viver social, oferecido como condição mínima de dignidade humana.