{"title":"Broscience: Uma análise sobre o consumo de medicamentos entre fisiculturistas","authors":"Gabriela da Costa Ribeiro Sá","doi":"10.5007/2175-8034.2023.e85670","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"\n\n\nPor meio de uma perspectiva socioantropológica, discutimos um tipo de conhecimento experimental presente na prática de consumo de medicamentos por fisiculturistas. Fruto de uma etnografia com atletas e outros praticantes de musculação, articulamos como a construção corporal caminha de modo concomitante à construção da pessoa por meio da dimensão do estilo de vida. A partir desta abordagem, discutimos como os medicamentos são protagonistas nesse contexto, como produzem sociabilidades, ajudam a conformar percepções em torno dos efeitos colaterais, criam linguagens próprias, induzem ou alteram relações de confiança, agenciam noções de risco, entre outros aspectos importantes ao diálogo entre antropologia da saúde e da ciência. \n\n\n","PeriodicalId":265208,"journal":{"name":"Ilha Revista de Antropologia","volume":"13 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-01-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Ilha Revista de Antropologia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5007/2175-8034.2023.e85670","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Por meio de uma perspectiva socioantropológica, discutimos um tipo de conhecimento experimental presente na prática de consumo de medicamentos por fisiculturistas. Fruto de uma etnografia com atletas e outros praticantes de musculação, articulamos como a construção corporal caminha de modo concomitante à construção da pessoa por meio da dimensão do estilo de vida. A partir desta abordagem, discutimos como os medicamentos são protagonistas nesse contexto, como produzem sociabilidades, ajudam a conformar percepções em torno dos efeitos colaterais, criam linguagens próprias, induzem ou alteram relações de confiança, agenciam noções de risco, entre outros aspectos importantes ao diálogo entre antropologia da saúde e da ciência.