{"title":"Dualismos em questão","authors":"M. Miranda","doi":"10.15366/antitesis2022.1.001","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O objetivo deste texto é discutir a peça e (a personagem) Antígona, de Sófocles, como uma figura do espírito (Geist), como Hegel a situa na sua Fenomenologia do Espírito. Hegel usa a peça e a personagem para apontar um momento crucial do espírito: sua primeira dissolução. A partir de uma leitura que coloca a personagem Antígona como uma oposição a Creonte, defendendo a lei divina e o lado da mulher (em contraposição à lei humana, da polis ou Estado, e o lado do homem), Hegel, a meu ver, propõe uma leitura superficial, deixando de lado ambiguidades do texto sofocliano. Com base na interpretação da peça de Kathrin Rosenfield, a partir da tradução de Hölderlin da mesma, quero apontar para essas ambiguidades, a fim de salientar a importância de uma figura do espírito feminina.","PeriodicalId":159760,"journal":{"name":"Antítesis - Revista iberoamericana de estudios hegelianos","volume":"64 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Antítesis - Revista iberoamericana de estudios hegelianos","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.15366/antitesis2022.1.001","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O objetivo deste texto é discutir a peça e (a personagem) Antígona, de Sófocles, como uma figura do espírito (Geist), como Hegel a situa na sua Fenomenologia do Espírito. Hegel usa a peça e a personagem para apontar um momento crucial do espírito: sua primeira dissolução. A partir de uma leitura que coloca a personagem Antígona como uma oposição a Creonte, defendendo a lei divina e o lado da mulher (em contraposição à lei humana, da polis ou Estado, e o lado do homem), Hegel, a meu ver, propõe uma leitura superficial, deixando de lado ambiguidades do texto sofocliano. Com base na interpretação da peça de Kathrin Rosenfield, a partir da tradução de Hölderlin da mesma, quero apontar para essas ambiguidades, a fim de salientar a importância de uma figura do espírito feminina.