{"title":"NOVO MUNDO, UTOPIA, PAU-BRASIL E ANTROPOFAGIA: DOS QUINHENTOS AO MODERNO - UMA AVENTURA DO (RE)DESCOBRIR","authors":"Lincoln Felipe Freitas","doi":"10.30681/real.v13i1.3682","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Resumo: Considerado como o mais “rebelde” do movimento modernista, Oswald de Andrade foi responsável pelos principais manifestos da primeira geração modernista: o Manifesto Pau-Brasil (1924) e o Manifesto Antropófago (1928). O principal ideal desse período foi a busca pelo moderno, polêmico, inovador e o redescobrimento do nacionalismo. Pode-se afirmar que os ideais preconizados no início do período moderno na literatura brasileira tiveram como uma de suas bases o período colonial brasileiro: elementos como o descobrir, o pau-brasil e a antropofagia foram utilizados de forma a representar a busca pelo redescobrimento do Brasil em sua autenticidade primitiva. Esses elementos são aqueles que outrora registraram os escritores do período quinhentista. A literatura de informação, atuando como registros históricos, antropológicos e literários trouxeram ao nosso conhecimento a realidade do povo brasileiro (indígena) recém-descoberto. Neste breve estudo, pretendemos realizar uma leitura paralela entre dois períodos da literatura brasileira, quinhentismo e modernismo, nos quais a antropofagia e a problematização “colonizado/colonizador” é (re)descoberta na construção da identidade nacional, ora por constatação dos cronistas em seus registros, ora pelos ecos da intertextualidade metafórica do escritor modernista e seus manifestos.Palavras-chave: Antropofagia; Modernismo; Quinhentismo","PeriodicalId":362476,"journal":{"name":"Revista de Estudos Acadêmicos de Letras","volume":"24 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-12-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista de Estudos Acadêmicos de Letras","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.30681/real.v13i1.3682","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Resumo: Considerado como o mais “rebelde” do movimento modernista, Oswald de Andrade foi responsável pelos principais manifestos da primeira geração modernista: o Manifesto Pau-Brasil (1924) e o Manifesto Antropófago (1928). O principal ideal desse período foi a busca pelo moderno, polêmico, inovador e o redescobrimento do nacionalismo. Pode-se afirmar que os ideais preconizados no início do período moderno na literatura brasileira tiveram como uma de suas bases o período colonial brasileiro: elementos como o descobrir, o pau-brasil e a antropofagia foram utilizados de forma a representar a busca pelo redescobrimento do Brasil em sua autenticidade primitiva. Esses elementos são aqueles que outrora registraram os escritores do período quinhentista. A literatura de informação, atuando como registros históricos, antropológicos e literários trouxeram ao nosso conhecimento a realidade do povo brasileiro (indígena) recém-descoberto. Neste breve estudo, pretendemos realizar uma leitura paralela entre dois períodos da literatura brasileira, quinhentismo e modernismo, nos quais a antropofagia e a problematização “colonizado/colonizador” é (re)descoberta na construção da identidade nacional, ora por constatação dos cronistas em seus registros, ora pelos ecos da intertextualidade metafórica do escritor modernista e seus manifestos.Palavras-chave: Antropofagia; Modernismo; Quinhentismo