Manoel de Souza Reis, Gilson Braviano, Berenice Santos Gonçalves
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Abstract
A relação entre museu e internet é muito nova, tendo os primeiros debates sobre o tema ocorrido em 1997. Tem-se observado, desde então, as grandes possibilidades que a internet proporciona aos museus, ao difundir o uso de ambientes virtuais para apresentar acervos museológicos. Atualmente, curadores digitais e designers começam a trabalhar juntos para entender e projetar ambientes interessantes, que promovam o contato entre usuário e objeto museológico. Surgem, dessa forma, apresentações em visualização 360º, tanto de ambientes de museus virtuais com pressupostos físicos quanto de ambientes virtuais totalmente originais e que simulam espaços físicos. O presente artigo visa identificar características incidentes nesses dois ambientes de museus virtuais contemporâneos. Para atingir tal objetivo, o trabalho adotou os elementos da narrativa digital, propostos em Paul (2010), e as quatro affordances2, de Murray (2012), de modo a orientar a observação de dois ambientes distintos: o museu virtual da National Gallery, que reproduz parte do acervo do museu físico desse importante museu britânico, e o Museo Virtual de Artes El País (Muva), ambiente virtual sem precursor físico. Com base nas categorias de análise estudadas, foram desenvolvidos quadros e grades que permitiram comparar os ambientes, observando suas potencialidades, principalmente nas affordances espacial e enciclopédica, e também suas limitações, nas affordances procedimental e participativa. Entendeu-se que as principais diferenças entre os dois ambientes acontecem por um ter um antecessor físico e o outro ser exclusivamente digital.