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Abstract
Por muito tempo negligenciada na geografia brasileira, a time geography tem sido resgatada nas geografias estrangeiras devido à disseminação do acesso a novos softwares que permitem a produção de sua paradoxal “representação mais-que-representacional”. Ao se preocupar com o arranjo de fluxos cotidianos em fragmentos do continuum espaço-temporal, a time geography apresenta um potencial de exploração do comportamento de indivíduos ou de pequenos grupos de pessoas mediante ao conjunto de fluxos mensurados. Tal perspectiva favorece não somente as relações estabelecidas pelos encontros entre as pessoas, mas também das relações que indivíduos estabelecem em meio as suas trajetórias particulares. O artigo em questão objetiva apresentar a time geography como uma ferramenta de pesquisa mais-que-representacional, ressaltando a sua capacidade de destacar as distintas noções do espaço relativo. Conclui-se que a pesquisa mais-que-representacional tem na time geography um apoio importante, mas que os métodos fenomenológicos de investigação são recursos de descrição e análise que não podem ser negligenciados pelos pesquisadores.