{"title":"O JORNAL E A “IMPRENSA NEGRA” COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA A CONSTRUÇÃO DA CONSCIÊNCIA POLÍTICA E HISTÓRICA DA DIVERSIDADE NO ESPAÇO ESCOLAR.","authors":"Andréa Larisse Castro Moura, Sheila Lopes Maués Autiello","doi":"10.30681/REAL.V11I2.2248","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A escola representa muitas vezes a única oportunidade do jovem leitor estar em contato com os textos e, por conseguinte, com os debates sociais mais relevantes. É imperioso propiciar experiências de leitura que contribuam para sua formação intelectual garantindo de forma correlata o desenvolvimento da consciência política e histórica da diversidade, o fortalecimento das identidades e a noção de direito. O presente artigo tem por objetivo discutir a utilização do jornal em ambiente escolar, como atividade permanente, sobretudo no nível fundamental de ensino, como ferramenta pedagógica para a formação de leitores e para a educação das relações étnico-raciais, com vistas a adensar as ações de combate ao racismo e à descriminação, em conjunto com o projeto político pedagógico, como estabelece a lei 10.639/03. Para alcançar tal objetivo, propõe-se o estudo de jornais atuais em comparação aos jornais daquela que ficou conhecida como “Imprensa Negra”, que consistem em jornais publicados em São Paulo, no período pós-abolicionista, no final do século XIX, dentre eles A Liberdade (1919-1920), O Clarim d´Alvorada (1929-1940), Chibata (1932), Alvorada (1948). Destarte, a utilização do jornal na escola poderá contribuir para transformar a experiência de leitura em uma experiência de (re)conhecimento histórico-identitário e de (re)significação das representações sociais brasileiras.","PeriodicalId":362476,"journal":{"name":"Revista de Estudos Acadêmicos de Letras","volume":"39 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-02-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista de Estudos Acadêmicos de Letras","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.30681/REAL.V11I2.2248","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
A escola representa muitas vezes a única oportunidade do jovem leitor estar em contato com os textos e, por conseguinte, com os debates sociais mais relevantes. É imperioso propiciar experiências de leitura que contribuam para sua formação intelectual garantindo de forma correlata o desenvolvimento da consciência política e histórica da diversidade, o fortalecimento das identidades e a noção de direito. O presente artigo tem por objetivo discutir a utilização do jornal em ambiente escolar, como atividade permanente, sobretudo no nível fundamental de ensino, como ferramenta pedagógica para a formação de leitores e para a educação das relações étnico-raciais, com vistas a adensar as ações de combate ao racismo e à descriminação, em conjunto com o projeto político pedagógico, como estabelece a lei 10.639/03. Para alcançar tal objetivo, propõe-se o estudo de jornais atuais em comparação aos jornais daquela que ficou conhecida como “Imprensa Negra”, que consistem em jornais publicados em São Paulo, no período pós-abolicionista, no final do século XIX, dentre eles A Liberdade (1919-1920), O Clarim d´Alvorada (1929-1940), Chibata (1932), Alvorada (1948). Destarte, a utilização do jornal na escola poderá contribuir para transformar a experiência de leitura em uma experiência de (re)conhecimento histórico-identitário e de (re)significação das representações sociais brasileiras.