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Abstract
O cinema, no formato que conhecemos nos dias de hoje, teve suas primeiras exibições no final do século XIX, e pode-se perceber que o registro das imagens em movimento a partir da realidade conferem aos primeiros filmes um caráter documentário. A verossimilhança entre as imagens registradas e a realidade coloca em questão a “reprodução” e a “representação” dessa realidade. Este artigo traz algumas indagações sobre esse “efeito de realidade” que atravessa o cinema documentário, buscando situar este gênero de cinema no bojo da linguagem cinematográfica como um todo. Ao final traz uma reflexão sobre um dos filmes do documentarista Eduardo Coutinho (1933-2014) exemplificando a pretensão de afirmar que no cinema documentário nem tudo é verdade.