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Abstract
O presente artigo é instrumento por meio do qual abordamos as origens históricas, bem como a orientação ideológica das pedagogias do “aprender a aprender”. Nesse aspecto, partimos das contribuições da tradição ontológica, bem como da Pedagogia Histórico-Crítica. Em primeiro lugar, explicitamos a gênese histórica e social do fenômeno ideológico. Demonstramos como que o critério para compreender aquilo que é ou não uma ideologia é a função que exerce na prática social. A partir destes entendimentos, avançamos para as raízes e desvalorizações presentes nas pedagogias do “aprender a aprender”, bem como suas implicações irracionalistas, relativistas e anti-humanistas. Desse modo, concluímos que estas propostas pedagógicas exercem a função social de se conformarem ideologias das classes que vivem da exploração do trabalho alheio. Reforçamos e defendemos a importância da educação escolar e do trabalho do professor no processo de transmissão e apropriação de conhecimentos científicos respaldados no processo histórico real e numa orientação crítica ontológica.