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Abstract
Este trabalho, resultado de um exercício realizado para a disciplina “História, subjetividade e identificações”, cursado no doutorado em História, da Universidade do Oeste do Paraná (UNIOESTE), tem por escopo, apresentar uma análise a respeito da representação de uma mulher criminosa a partir de um relatório divulgado em uma revista produzida dentro da instituição policial carioca no ano de 1911. A publicação denominada Boletim Policial tinha por objetivo formar e informar a polícia no Rio de Janeiro através da divulgação de matérias científicas, perfis criminais, estatísticas e atos administrativos. Para tanto, optou-se em trabalhar como a histeria feminina é representada no discurso da revista Boletim Policial, além de perceber como a objetividade entra em choque com os aspectos de subjetivos da personalidade analisada. Também se procurou trazer os debates sobre teoria do desvio, subjetividade, loucura e antropologia criminal para verificar a maneira como a acusada Maria foi avaliada pela polícia.