{"title":"Escola moderna e seus desajustes na contemporaneidade","authors":"Silvane Gema Mocellin Petrini, Fernanda Wanderer","doi":"10.15536/reducarmais.6.2022.2985","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente artigo busca empreender uma discussão sobre questões relacionadas à escola instaurada na modernidade, cuja finalidade estava direcionada a produzir os corpos necessários para atuarem na configuração social que despontava na era industrial. Ao mesmo tempo lança luzes sobre um possível desalinhamento desta instituição basilar no que se refere à escola que se desenha na contemporaneidade, cujos desajustes evidenciam uma chamada “crise da escola”, passando a constituir-se como uma maquinavaria. Agora, outros são os corpos dos quais a escola deve se ocupar para produzir subjetividades vinculadas à produtividade e à rentabilidade que imperam na racionalidade neoliberal. Em virtude destes dois movimentos, procura tencionar o conceito maquinaria escolar criado por Varela e Álvarez-Uría (1992) articulando-o com os estudos de Sibilia (2012), Laval (2019) e Masschelein e Simons (2018) para pensarmos na emergência de uma maquinavaria escolar.","PeriodicalId":365649,"journal":{"name":"Revista Educar Mais","volume":"10 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-11-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Educar Mais","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.15536/reducarmais.6.2022.2985","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O presente artigo busca empreender uma discussão sobre questões relacionadas à escola instaurada na modernidade, cuja finalidade estava direcionada a produzir os corpos necessários para atuarem na configuração social que despontava na era industrial. Ao mesmo tempo lança luzes sobre um possível desalinhamento desta instituição basilar no que se refere à escola que se desenha na contemporaneidade, cujos desajustes evidenciam uma chamada “crise da escola”, passando a constituir-se como uma maquinavaria. Agora, outros são os corpos dos quais a escola deve se ocupar para produzir subjetividades vinculadas à produtividade e à rentabilidade que imperam na racionalidade neoliberal. Em virtude destes dois movimentos, procura tencionar o conceito maquinaria escolar criado por Varela e Álvarez-Uría (1992) articulando-o com os estudos de Sibilia (2012), Laval (2019) e Masschelein e Simons (2018) para pensarmos na emergência de uma maquinavaria escolar.