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Abstract
O objetivo do artigo é identificar, no âmbito de diferentes tradições teóricas que tratam sobre currículo, espaços de atuação de professores na produção de políticas curriculares. Como finalidade mais específica, pretende-se trazer para a discussão o modo como os Institutos Federais organizam suas (micro)políticas curriculares e, nesse âmbito, situar a participação/atuação de seus docentes. O trabalho resulta de aprofundamento teórico feito sobre o recorte em pauta e trata-se de um estudo de corte bibliográfico, com alguma inserção no campo empírico relacionado a dois (02) IFs em Santa Catarina. Como resultado, avaliou-se que a teoria da resistência e as abordagens pós-críticas são as que parecem trazer referenciais com maior ênfase no protagonismo do trabalho docente na política curricular. Esses dois conjuntos de abordagem expressam e interpretam as correlações de força entre indivíduo e estrutura de forma a não ignorar a estrutura, mas também de evidenciar as possibilidades de ação dos sujeitos na produção do social. Quando tomam-se essas abordagens como referente para pensar os movimentos de produção da política curricular que são mobilizados nos Institutos Federais, percebe-se que se abre um interessante campo de pesquisa, especialmente em relação aos espaços para protagonismo docente e consequentes possibilidades de atuação desses sujeitos na política.