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Abstract
Neste artigo são analisadas as noções de natureza e de direito que gravitam em O livro da selva de Rudyard Kipling. Em função de distintas opiniões e eventos históricos, é explorada a desestabilização da fronteira que separava o natural e o social na Índia colonial. É trabalhado também o conteúdo e o alcance da Rule of Law dos centros imperiais em relação aos sujeitos “não-humanos” que habitavam os territórios coloniais. Observa-se que, em O livro da selva, a linha que separa o social e o natural é uma fronteira em constante movimento. Conclui-se que a desestabilização dos espaços e das subjetividades convida à reflexão sobre o alojamento dos estranhos, dos seres não-humanos e desumanizados que habitam nossas comunidades.