{"title":"O momento aristotélico do momento maquiaveliano: Pocock leitor de Maquiavel","authors":"B. Alexandre","doi":"10.11606/issn.1517-0128.v40i1p32-45","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A proposta, neste artigo, é de investigar a leitura que John Pocock faz do republicanismo de Nicolau Maquiavel. Neste sentido, dois são os argumentos principais deste trabalho. Em primeiro lugar, trata-se de evidenciar que se, de um lado, Maquiavel recupera o ideal aristotélico do humano como animal político, de outro lado, tal se passaria de modo a transformá-lo numa versão enfraquecida, à medida em que radicalmente impactada pela natureza contingente das coisas humanas. É o que, em segundo lugar, abriria caminho não apenas a uma ética fundada na política (antes do que na filosofia contemplativa, conforme pretendia Aristóteles), senão também a um republicanismo de acento plebeísta.","PeriodicalId":175674,"journal":{"name":"Cadernos de Ética e Filosofia Política","volume":"41 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-08-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Cadernos de Ética e Filosofia Política","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.11606/issn.1517-0128.v40i1p32-45","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
A proposta, neste artigo, é de investigar a leitura que John Pocock faz do republicanismo de Nicolau Maquiavel. Neste sentido, dois são os argumentos principais deste trabalho. Em primeiro lugar, trata-se de evidenciar que se, de um lado, Maquiavel recupera o ideal aristotélico do humano como animal político, de outro lado, tal se passaria de modo a transformá-lo numa versão enfraquecida, à medida em que radicalmente impactada pela natureza contingente das coisas humanas. É o que, em segundo lugar, abriria caminho não apenas a uma ética fundada na política (antes do que na filosofia contemplativa, conforme pretendia Aristóteles), senão também a um republicanismo de acento plebeísta.