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Abstract
O imaginário e nossas vivências são transformados, pela via da criação literária, em corpo-texto, capaz de construir outros lugares possíveis frente ao impossível da colonialidade. Desse modo, pensamos a poesia de autoria transvestigênere como diz/topias, isto é, a poesia como palavras de ocupar mundos, uma escrita que integra o processo de autorrecuperação e inventa lugares [topias/tropos] para discutir nossa existência e uma resistência concebida como futuro: mundos possíveis de sonho, de afeto, de criatividade, de coletividade. Assim, discutiremos a partir das obras Mem(orais): poéticas de uma byxa-travesty preta de cortes, de Luna Souto Ferreira (2019); Escuiresendo: ontografias poéticas, de Abigail Campos Leal (2020), Sal a gosto, de Esteban Rodrigues (2018) e Profecia, de Diana Salu (2022), como suas poéticas inventam novos lugares, diz/topias, capazes de integrar um processo de autorrecuperação e de invenção de espaços outros que possibilitam não só sonhos, lutas e afetos; mas também ir além da dor, consolidando nossos esforços para existir e resistir a esse mundo que nos quer silenciadas e mortas.
想象和我们的经历被转化,通过文学创作,在主体文本中,能够建立其他可能的地方,面对殖民主义的不可能。,认为诗歌创作transvestigênere说/ topias即能像占领世界文字,文字整合autorrecuperação过程和创造地方[topias /华丽”来讨论我们的存在和反抗的构思未来,可能世界的梦想,对创造力的集体。因此,我们将从作品Mem(口头):poeticas de uma byxa-travesty preta de cortes, Luna Souto Ferreira (2019);Escuiresendo: ontografias诗意。忠诚的阿比盖尔字段(2020年),盐调味,埃斯特万·罗德里格斯(2018)和预言,戴安娜看到(2022),作为其诗歌/ topias说,发明新事物,能够把一个autorrecuperação和其他发明的过程就不只是梦想,战斗和爱;但也要超越痛苦,巩固我们生存的努力,抵制这个希望我们沉默和死亡的世界。