ARTE-EDUCAÇÃO DESCOLONIAL: FORMAÇÃO DE PROFESSOR DE ARTE PARA UM TRABALHO DOCENTE MEDIADOR

Marcos Antônio Bessa-Oliveira
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Abstract

A proposição de diálogos entre saberes, como argumenta Boaventura de Sousa Santos (2010), a partir de uma ecologia de saberes, por exemplo, é uma alternativa para a emergência de conhecimentos e saberes “desconhecidos” pela ciência para se constituir como saber superior. Baseado na lógica cartesiana, “penso, logo existo”, o saber científico moderno constituiu-se como hegemônico sem dialogar com saberes subjetivos porque aqueles supostamente não pensam. Logo, a padronização do conhecimento, igualmente de arte, de cultura e até mesmo de educar (produção de conhecimentos), única e exclusivamente através da ciência que domina a escrita como modos prioritário de produção de saber, acabou por desqualificar os conhecimentos que emergem de saberes subjetivos onde escrever, crer, ser, sentir e saber, igualmente o de fazer e produzir conhecimentos não desvinculam razão e emoção. Considerando este argumento, a fim de evidenciar que por meio da Arte é possível produzir conhecimentos pela própria arte, especialmente se levarmos em consideração que a Arte é também uma disciplina que atua no saber transdisciplinar (disciplinar (SANTOS, 2010)) das Universidades, que a Arte é tão saber quanto qualquer disciplina nas Escolas e Universidades, este artigo pretende discutir a Formação de Professores sensíveis aos conhecimentos subjetivos como única alternativa para reconhecimentos de saberes múltiplos para desenvolvimento de um Trabalho Docente mediador. Quer dizer: baseado numa argumentação da descolonização do ato de educar, rediscutindo a subjetivação (padronização) de arte, de cultura e produção de conhecimentos ainda na atualidade proponho argumentar acerca de uma prática mediadora na Formação de Professores para o desenvolvimento de um Trabalho Docente em Arte que horizontalize os saberes, os fazeres, o ser e o sentir arte, cultura e conhecimentos exteriorizados pela imposição colonial do século XVI e presente ainda hoje através da colonialidade do poder instaurada com o advento da globalização no século XX. Ao certo, para tanto, me serão úteis reflexões descoloniais fronteiriças contramodernas que emergem em contextos onde a Formação de Professor e o Trabalho Docente, igualmente a compreensão de arte, de cultura e de conhecimentos estão quase na totalidade baseados na cientificidade da História da Arte no Ensino de Arte para descolonizar as fronteiras impostas por sistemas da Arte.
非殖民化艺术教育:艺术教师培训的中介教学工作
对话的命题,认为他de Sousa Santos(2010),从一个少年,举例来说,是一个生态系统可以替代的出现的陌生人知道“”科学知识是知道更多。基于逻辑,笛卡尔“思故我在”,现代科学已经成为主流的没有和你谈判于那些所谓的不思考。标准化知识,艺术,文化,甚至教育(生产),只有通过科学知识现状的作品优先的生产方式,知道最后取消知识能在少年于纸,相信自己的感受,也明白,单独对产生知识和情感。鉴于这一艺术的手段来反映可能产生知识的艺术,特别是如果我们考虑艺术也是一门跨学科的作用在知道(纪律(2010))的大学,艺术,太知道任何纪律在学校和大学,本文旨在探讨对主观知识敏感的教师培训作为多元知识识别的唯一选择,以发展中介教学工作。我的意思是:基于参数的非殖民化的行为教育、rediscutindo subjetivação(标准化),文化艺术知识和生产还在中介的做法我认为教师培训教学工作在艺术发展的horizontalize知识外,就是和艺术感觉,文化和知识通过16世纪的殖民强加而具体化,并通过20世纪全球化的到来而建立的权力殖民主义而呈现到今天。去好了,这么多,我还是有用目标边界descoloniais contramodernas能在语境中,老师的教学和工作,同时也理解艺术,文化和知识几乎是完全基于cientificidade艺术在艺术教育的历史尽管边境的艺术系统。
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