{"title":"Formação de professores na Conferência Interestadual do Ensino Primário (Brasil, 1921)","authors":"Solange Aparecida de Oliveira Hoeller, M. Daros","doi":"10.20396/rho.v23i00.8660960","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Trata-se de uma análise sobre a formação de professores, na perspectiva da modernidade pedagógica, requerida no Brasil no início dos anos de 1920, a partir de discussões presentes na Conferência Interestadual do Ensino Primário CIEP-RJ, ocorrida na capital do país – Rio de Janeiro – no ano de 1921. Esta abordagem se estruturou, de modo mais específico, a partir da tese de número 3: “Organização e uniformização do ensino normal no país. Formação, deveres e garantias de um professorado primário nacional” (BRASIL, 1922). Apresenta-se o objetivo central de investigar aspectos e elementos que se entrecruzam e que podem ser tomados como representativos de projetos em disputa para a formação do professorado, na perspectiva da modernidade pedagógica, requerida no Brasil no início dos anos de 1920. Trata-se de pesquisa de cunho documental, na perspectiva da história da educação e, em consideração ao método histórico, o percurso teórico metodológico e as análises realizadas contemplaram os conceitos de moderno/modernidade. Apresenta-se a questão problema: Como compreender a CIEP-RJ como mobilizadora de projetos em defesa e disputa de concepções, no intento de estabelecer sob que sentidos e significados a modernidade pedagógica para a formação de professores deveria estar assentada no Brasil no início dos anos de 1920? Atingir a modernidade pedagógica em relação à formação do professor consistia em articular alguns aspectos que, por hipótese, garantiriam o pretendido: tanto de aspectos materiais, como criação de escolas; e burocráticos, aspectos orçamentários e subvenção; quanto aos pedagógicos, marcados pela psicologia, entendida pela sua cientificidade imprescindível na formação do professorado.","PeriodicalId":262871,"journal":{"name":"Revista HISTEDBR On-line","volume":"37 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-05-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista HISTEDBR On-line","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.20396/rho.v23i00.8660960","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Trata-se de uma análise sobre a formação de professores, na perspectiva da modernidade pedagógica, requerida no Brasil no início dos anos de 1920, a partir de discussões presentes na Conferência Interestadual do Ensino Primário CIEP-RJ, ocorrida na capital do país – Rio de Janeiro – no ano de 1921. Esta abordagem se estruturou, de modo mais específico, a partir da tese de número 3: “Organização e uniformização do ensino normal no país. Formação, deveres e garantias de um professorado primário nacional” (BRASIL, 1922). Apresenta-se o objetivo central de investigar aspectos e elementos que se entrecruzam e que podem ser tomados como representativos de projetos em disputa para a formação do professorado, na perspectiva da modernidade pedagógica, requerida no Brasil no início dos anos de 1920. Trata-se de pesquisa de cunho documental, na perspectiva da história da educação e, em consideração ao método histórico, o percurso teórico metodológico e as análises realizadas contemplaram os conceitos de moderno/modernidade. Apresenta-se a questão problema: Como compreender a CIEP-RJ como mobilizadora de projetos em defesa e disputa de concepções, no intento de estabelecer sob que sentidos e significados a modernidade pedagógica para a formação de professores deveria estar assentada no Brasil no início dos anos de 1920? Atingir a modernidade pedagógica em relação à formação do professor consistia em articular alguns aspectos que, por hipótese, garantiriam o pretendido: tanto de aspectos materiais, como criação de escolas; e burocráticos, aspectos orçamentários e subvenção; quanto aos pedagógicos, marcados pela psicologia, entendida pela sua cientificidade imprescindível na formação do professorado.