Maira Tais Marques Corrêa, Cristina Luisa Benke Vergutz
{"title":"A percepção da família quanto ao seu papel no processo formativo do (a) estudante da Escola Família Agrícola de Santa Cruz do Sul","authors":"Maira Tais Marques Corrêa, Cristina Luisa Benke Vergutz","doi":"10.17058/agora.v23i2.16463","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo nasce do desejo em compreender como as famílias entendem seu papel dentro do processo formativo da EFASC. Buscou-se compreender o olhar das famílias quanto a sua participação, tanto na sessão familiar, auxiliando nas práticas e compartilhando seus saberes empíricos, quanto na sessão escolar, participando das assembleias, formações, serões e/outras atividades que a escola promove. O processo pedagógico da EFASC desperta curiosidade, principalmente a relação entre família e escola, uma vez que a família também faz parte do processo formativo de seu filho (a), sendo os educadores lá no espaço que eles conhecem e vivem. Portanto, todos envolvidos (escola/família) assumem responsabilidades em níveis diferentes de acordo com o lugar que ocupam numa EFA (ZAMBERLAN,2003). Mas será que eles entendem a importância disto? Percebemos, após a realização das pesquisas, e a partir da análise de discurso e também através no método dialético, que sim, eles compreendem seu papel na formação de seu filho e filha, no entanto a participação ainda é tímida porque eles e elas possuem medo de falar algo errado e ser motivo de risadas. E esbarramos também no preconceito histórico do “ser” agricultor e agricultora, moradores (as) do campo, uma vez que historicamente são taxados como ignorantes.","PeriodicalId":353116,"journal":{"name":"Ágora","volume":"38 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-07-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Ágora","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.17058/agora.v23i2.16463","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Este artigo nasce do desejo em compreender como as famílias entendem seu papel dentro do processo formativo da EFASC. Buscou-se compreender o olhar das famílias quanto a sua participação, tanto na sessão familiar, auxiliando nas práticas e compartilhando seus saberes empíricos, quanto na sessão escolar, participando das assembleias, formações, serões e/outras atividades que a escola promove. O processo pedagógico da EFASC desperta curiosidade, principalmente a relação entre família e escola, uma vez que a família também faz parte do processo formativo de seu filho (a), sendo os educadores lá no espaço que eles conhecem e vivem. Portanto, todos envolvidos (escola/família) assumem responsabilidades em níveis diferentes de acordo com o lugar que ocupam numa EFA (ZAMBERLAN,2003). Mas será que eles entendem a importância disto? Percebemos, após a realização das pesquisas, e a partir da análise de discurso e também através no método dialético, que sim, eles compreendem seu papel na formação de seu filho e filha, no entanto a participação ainda é tímida porque eles e elas possuem medo de falar algo errado e ser motivo de risadas. E esbarramos também no preconceito histórico do “ser” agricultor e agricultora, moradores (as) do campo, uma vez que historicamente são taxados como ignorantes.