{"title":"ICTIOFAUNA E PESCA AMADORA NO LITORAL SUL DO PARANÁ: ESTUDO DE CASO SOBRE CAPTURAS E POTENCIAL IMPACTO","authors":"Júlia Lopes Henke, P. T. Chaves","doi":"10.14210/BJAST.V21N1.10949","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Apresentam-se informações sobre a pesca amadora no litoral do sul do Estado do Paraná, composição das capturas, prática de retenção ou soltura, iscas utilizadas e forma de obtenção, petrechos de captura, e discutem-se impactos oriundos da atividade. Dados foram obtidos mediante observação de 115 pescadores desembarcados, em 10 dias de campo em março e abril de 2017. Informações prestadas por 93 deles indicaram que as variedades mais capturadas são betaras, bagres, corvina, escrivão, espada, miraguaia, pampos, robalos e sargos; que a preferência é por captura de robalos, betaras, miraguaia, espada, pampos e sardinhas; que o rendimento de captura por pescaria varia de zero a 30 exemplares; que retenção ou soltura dependem principalmente de tamanho e variedade do peixe e quantidade capturada; e que as iscas mais utilizadas são naturais – camarão, tatuíra, sardinha, corrupto e lula. Dados de campeonato de pesca embarcada em estuário, ano 2016, mostraram robalos como variedade mais capturada em número, e linguados e miraguaia em peso individual. Os impactos associados à pesca amadora incluem extravio de materiais de pesca – notadamente nas pedras à beira-mar, onde até 12 petrechos são perdidos por pescaria – e a extração de crustáceos das praias para uso como isca.","PeriodicalId":410031,"journal":{"name":"Brazilian Journal of Aquatic Science and Technology","volume":"102 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2018-06-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"5","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Brazilian Journal of Aquatic Science and Technology","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.14210/BJAST.V21N1.10949","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Apresentam-se informações sobre a pesca amadora no litoral do sul do Estado do Paraná, composição das capturas, prática de retenção ou soltura, iscas utilizadas e forma de obtenção, petrechos de captura, e discutem-se impactos oriundos da atividade. Dados foram obtidos mediante observação de 115 pescadores desembarcados, em 10 dias de campo em março e abril de 2017. Informações prestadas por 93 deles indicaram que as variedades mais capturadas são betaras, bagres, corvina, escrivão, espada, miraguaia, pampos, robalos e sargos; que a preferência é por captura de robalos, betaras, miraguaia, espada, pampos e sardinhas; que o rendimento de captura por pescaria varia de zero a 30 exemplares; que retenção ou soltura dependem principalmente de tamanho e variedade do peixe e quantidade capturada; e que as iscas mais utilizadas são naturais – camarão, tatuíra, sardinha, corrupto e lula. Dados de campeonato de pesca embarcada em estuário, ano 2016, mostraram robalos como variedade mais capturada em número, e linguados e miraguaia em peso individual. Os impactos associados à pesca amadora incluem extravio de materiais de pesca – notadamente nas pedras à beira-mar, onde até 12 petrechos são perdidos por pescaria – e a extração de crustáceos das praias para uso como isca.