A ESCOLA COMO ESPAÇO DA (IN) DIFERENÇA?

Simone Teixeira Barrios, Georgina Helena Lima Nunes
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Abstract

Este artigo tem como objetivo, fazer uma discussão com alguns/mas autores/as que trabalham com as categorias de gênero, raça e deficiência, de forma a refletir sobre a escola enquanto possibilidade de concretizar-se como espaço de respeito às diferenças. Sob esse direcionamento, o trabalho se remete a uma proposta de pesquisa acadêmica em construção, cuja presença da mulher negra com deficiência na escola ao ser campo de estudo, possa favorecer práxis sociais que possibilitem refazer percursos que se oponham àqueles que sustentam a colonização das mentes e de corpos fora do padrão hegemônico. O texto apresentado traz uma análise interseccionada dos demarcadores de gênero, raça, deficiência e também de geração. Neste sentido, procura-se compreender como as opressões interseccionadas podem ser observadas de modo a engendrar sentimentos de acolhimento, contrários, portanto, aos de preconceitos e discriminações de qualquer natureza. Sabemos que, a escola e a sociedade, estão sustentadas em uma perspectiva hegemônica que confere “normalidade” e “poder” àqueles/as representados/as pela masculinidade, supremacia branca e hierarquias sócio-econômicas. Tal concepção aponta a memória e a história da civilização sob a égide do colonizador ou de uma colonização que se perpetua sob a forma de colonialidade[1]. Defendemos[2] nessa escrita, que a escola pode ser um espaço fundamental e transformador de relações sociais pautadas em intolerâncias, por isso, violentas. Cabe ressaltar, que a problematização proposta decorre de uma experiência concreta que irá balizar uma investigação de doutoramento, com isso, abre-se a oportunidade de dialogar com a literatura existente e anunciar outras possibilidades de compreensão e mudança no que diz respeito às atitudes políticas, pedagógicas e epistêmicas que se contrapõem ao machismo, capacitismo e racismo.
学校是一个不同的空间?
本文旨在与一些研究性别、种族和残疾类别的作者进行讨论,以反思学校作为尊重差异空间的可能性。在那高,工作是一份学术研究黑女人的建筑工地上,因为残疾人学校成为社会实践领域的研究,有利于使重新租赁支持那些反对殖民的身体和我们的思想模式的主流。本文对性别、种族、残疾和世代的划分进行了交叉分析。从这个意义上说,我们试图理解如何观察交叉的压迫,以产生欢迎的感觉,因此,与任何形式的偏见和歧视相反。我们知道,学校和社会是在一种霸权视角下维持的,这种视角赋予那些以男子气概、白人至上和社会经济等级为代表的人“正常”和“权力”。这一概念指出了在殖民者或殖民形式[1]的殖民统治下的文明的记忆和历史。我们在这篇文章中捍卫[2],学校可以是一个基本的和改变社会关系的空间,基于不容忍,因此暴力。决定指出,拟议的结构将从具体的实验准备博士的调查,打开了机会和可能性的现有文献,并宣布其他谈判的理解和对政治态度的变化,教学和认知和性别歧视capacitismo和种族歧视。
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