PRODUÇÃO ACADÊMICA SOBRE INOVAÇÃO FRUGAL: UMA ANÁLISE BIBLIOMÉTRICA EM PERIÓDICOS INTERNACIONAIS NA ÚLTIMA DÉCADA

D. Johann, Luis Felipe Dias lopes, Sirlene Aparecida Takeda Bresciani, Claudete Correa dos Santos, Valéria Wisnieski Padilha
{"title":"PRODUÇÃO ACADÊMICA SOBRE INOVAÇÃO FRUGAL: UMA ANÁLISE BIBLIOMÉTRICA EM PERIÓDICOS INTERNACIONAIS NA ÚLTIMA DÉCADA","authors":"D. Johann, Luis Felipe Dias lopes, Sirlene Aparecida Takeda Bresciani, Claudete Correa dos Santos, Valéria Wisnieski Padilha","doi":"10.47916/ijkem-vol9n25-2020-83417","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Objetivo: Analisar a produção científica na área de Inovação Frugal (IF), nas bases de dados Web of Science e Scopus (CAPES, 2021).\nMetodologia: A pesquisa é caracterizada como descritiva com abordagem quantitativa e aplicação da técnica bibliométrica. Assim, após definir a técnica e tema, a busca foi realizada nas bases WoS e Scopus por tópico, utilizando os termos “frugal innovation”, com intervalo de tempo de 2010 a 2020, resultando em 306 publicações na WoS e 396 na Scopus. Em seguida, os dados foram organizados na Planilha Excel e após, as publicações foram identificadas nas seguintes categorias: evolução temporal, áreas temáticas, publicações por países, autores e frequência de citações.  Por fim, utilizou-se o software VOSViewer para a criação de mapas textuais e clusters de co-citação.\nResultados: Destaca-se que a temática de Inovação Frugal vem crescendo em frequência de publicações, destacando-se o ano de 2020. Dentre os resultados, a Índia e Estados Unidos encontram-se entre os primeiros que mais publicam e em nona posição encontra-se o Brasil encontra-se em nona posição. Quanto a area, Gestão, Negócios e Contabilidade tem a primeira posição. Entre os anos de 201 a 2020, somando entre as bases, tem-se o total de 5.281 citações. Originalidade/Valor: O uso da técnica de bibliometria apresenta-se como uma ferramenta relevante para a disseminação do conhecimento científico e tecnológico, possibilitando aos pesquisadores a análise quantitativa, descritiva e prognóstica de publicações realizadas em uma determinada área da ciência. Além disso, este estudo contribui com a disseminação do conhecimento sobre a inovação frugal, que é necessária para países que buscam o desenvolvimento econômico a partir da diminuição do uso de recursos e atendendo uma maior quantidade de pessoas, que antes não tinham acesso a determinados mercados e produtos.\nPalavra-chave: Inovação, Inovação Frugal, Bibliometria.\nBaptista, R., Escaria, V.& Madruga, P. (2008). Entrepreneurship, regional development and job creation: the case of Portugal. Small Business Economics, 30(1),49-58.\nBhatti, Y. A. (2012). What is Frugal, What is Innovation? Towards a Theory of Frugal Innovation. SSRN Electronic Journal, p. 1-45.\nBouchery, Y.; Ghaffari, A.; Jemai, Z. & Fransoo, J. (2016). Sustainable transportation and order quantity: insights from multiobjective optimization. Flexible Services and Manufacturing Journal, 28 (3), 367-396.\nCrossan, M. M.; Apaydin, M. (2010). A multi‐ dimensional framework of organizational innovation: A systematic review of the literature. Journal of Management Studies, 47 (6), 1154-1191.\nDrucker, P. F. (2016). Inovação e Espírito Empreendedor: (entrepreneurship): práticas e princípios. tradução de: Carlos J. Malferrari. São Paulo: Cengage Learning.\nElia, G.; Margherita, A.& Petti, C. (2016). An operational model to develop technology entrepreneurship EGO-system, International Journal of Innovation and Technology Management, 13 (5),164-182.\nHair, J.F.; Tatham, R. L.; Anderson, R. E.& Black, W. C. (1998). Análise multivariada de dados. Tradução Adonai Schlup Sant’Anna e Anselmo Chaves Neto. 5. ed. Porto Alegre: Bookman.\nHossain, M.; Simula, H.& Halme, M. (2016) Can Frugal go global? Diffusion patterns of frugal innovations. Technology in Society, 46, 132-139.\nJiménez, D. J.; Costa, M. M. & Valle, R. S. (2014). Knowledge management practices for innovation: a multinational corporation‘s perspective. Journal of Knowledge Management, 18 (5), 905-918.\nKhan, R. (2016). How frugal innovation Promotes Social Sustainability. Sustainability, 8 (1034),1-29.\nKunamaneni, S. (2019). Challenges in moving from incremental to radical low-cost innovation in emerging and transition countries: institutional perspectives based on rechargeable battery innovation in China and point-of-use water purification innovation in India. International Journal of Innovation Management, 23(03), 1-36.\nLeydesdorff, L.& Etzkowitz, H. (1998). The Triple Helix as a model for innovation studies. Science and Public Policy, 25(3), 195-203.\nMoustaghfir, K.& Schiuma, G. Knowledge, learning, and innovation: research and perspectives. Journal of Knowledge Management, 17(4), 495 – 510.\nOliveira, J.& Moraes, K. (2016). Produção do conhecimento na universidade pública no brasil: tensões, tendências e desafios. Educação em Revista. Belo Horizonte, 32(4).\nPrabhu, J. (2017) Frugal innovation: doing more with less for more,\nPhilosophical Transactions of the Royal Society A, 375 (2095), 375.\nQuandt, C. O.; Bezerra, C. A. & Ferraresi, A. A. (2015). Dimensions of organizational innovativeness and its impact on innovation performance: proposition and evaluation of a model. Gestão & Produção, 22(4), 873-886.\nPrahalad, C. K.& Hart, S. L. (2008). The fortune at the bottom of the pyramid. Estratégias e Negócios, Florianópolis, 1(2), 1-23.\nRadjou, N. & Prabhu, J. (2014). What frugal innovators do. Harvard Business Review, v. 10.\nRamos‐Rodríguez, A. R & Ruíz‐Navarro, J. (2004). Changes in the intellectual structure of strategic management research: a bibliometric study of the Strategic Management Journal 1980-2000. Strategic Management Journal, 25, 981-1004.\nRao, B. C. (2017). Advances in science and technology through frugality. IEEE Engineering Management Review, 45 (1), 32-38.\nSchumpeter, J. A. (1934). A Teoria do Desenvolvimento Econômico: Uma Investigação sobre Lucros, Capital, Crédito, Juros e o Ciclo de Negócios, Transaction Publishers, Cambridge.\nSchumpeter, J. A. (1982). Teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre lucros, capital, crédito, juro e o ciclo econômico. Abril Cultural.\nSimula, H.; Hossain, M. & Halme, M. (2015). Frugal and reverse innovations – Quo Vadis? Current Science, 109 (5), 1567-1572.\nTiwari, R. & Herstatt, C. (2012). India-a lead market for frugal innovations? Extending the lead market theory to emerging economies. TIM/TUHH Working Paper, n. 67.\nTorres, T. Z.; Pierozzi, J. I.; Pereira, N. R. & CASTRO, A. de. Knowledge management and communication in Brazilian agricultural research: An integrated procedural approach. International Journal of Information Management. v. 31, p. 121-127.\nWeyrauch, T. & Herstatt, C. (2017). What is frugal innovation? Three defining criteria. Journal of Frugal Innovation, 2 (1).\nZeschky, M.; Widenmayer, B. & Gassmann, O. (2011). Frugal Innovation in Emerging Markets. 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Abstract

Objetivo: Analisar a produção científica na área de Inovação Frugal (IF), nas bases de dados Web of Science e Scopus (CAPES, 2021). Metodologia: A pesquisa é caracterizada como descritiva com abordagem quantitativa e aplicação da técnica bibliométrica. Assim, após definir a técnica e tema, a busca foi realizada nas bases WoS e Scopus por tópico, utilizando os termos “frugal innovation”, com intervalo de tempo de 2010 a 2020, resultando em 306 publicações na WoS e 396 na Scopus. Em seguida, os dados foram organizados na Planilha Excel e após, as publicações foram identificadas nas seguintes categorias: evolução temporal, áreas temáticas, publicações por países, autores e frequência de citações.  Por fim, utilizou-se o software VOSViewer para a criação de mapas textuais e clusters de co-citação. Resultados: Destaca-se que a temática de Inovação Frugal vem crescendo em frequência de publicações, destacando-se o ano de 2020. Dentre os resultados, a Índia e Estados Unidos encontram-se entre os primeiros que mais publicam e em nona posição encontra-se o Brasil encontra-se em nona posição. Quanto a area, Gestão, Negócios e Contabilidade tem a primeira posição. Entre os anos de 201 a 2020, somando entre as bases, tem-se o total de 5.281 citações. Originalidade/Valor: O uso da técnica de bibliometria apresenta-se como uma ferramenta relevante para a disseminação do conhecimento científico e tecnológico, possibilitando aos pesquisadores a análise quantitativa, descritiva e prognóstica de publicações realizadas em uma determinada área da ciência. Além disso, este estudo contribui com a disseminação do conhecimento sobre a inovação frugal, que é necessária para países que buscam o desenvolvimento econômico a partir da diminuição do uso de recursos e atendendo uma maior quantidade de pessoas, que antes não tinham acesso a determinados mercados e produtos. Palavra-chave: Inovação, Inovação Frugal, Bibliometria. Baptista, R., Escaria, V.& Madruga, P. (2008). Entrepreneurship, regional development and job creation: the case of Portugal. Small Business Economics, 30(1),49-58. Bhatti, Y. A. (2012). What is Frugal, What is Innovation? Towards a Theory of Frugal Innovation. SSRN Electronic Journal, p. 1-45. Bouchery, Y.; Ghaffari, A.; Jemai, Z. & Fransoo, J. (2016). Sustainable transportation and order quantity: insights from multiobjective optimization. Flexible Services and Manufacturing Journal, 28 (3), 367-396. Crossan, M. M.; Apaydin, M. (2010). A multi‐ dimensional framework of organizational innovation: A systematic review of the literature. Journal of Management Studies, 47 (6), 1154-1191. Drucker, P. F. (2016). Inovação e Espírito Empreendedor: (entrepreneurship): práticas e princípios. tradução de: Carlos J. Malferrari. São Paulo: Cengage Learning. Elia, G.; Margherita, A.& Petti, C. (2016). An operational model to develop technology entrepreneurship EGO-system, International Journal of Innovation and Technology Management, 13 (5),164-182. Hair, J.F.; Tatham, R. L.; Anderson, R. E.& Black, W. C. (1998). Análise multivariada de dados. Tradução Adonai Schlup Sant’Anna e Anselmo Chaves Neto. 5. ed. Porto Alegre: Bookman. Hossain, M.; Simula, H.& Halme, M. (2016) Can Frugal go global? Diffusion patterns of frugal innovations. Technology in Society, 46, 132-139. Jiménez, D. J.; Costa, M. M. & Valle, R. S. (2014). Knowledge management practices for innovation: a multinational corporation‘s perspective. Journal of Knowledge Management, 18 (5), 905-918. Khan, R. (2016). How frugal innovation Promotes Social Sustainability. Sustainability, 8 (1034),1-29. Kunamaneni, S. (2019). Challenges in moving from incremental to radical low-cost innovation in emerging and transition countries: institutional perspectives based on rechargeable battery innovation in China and point-of-use water purification innovation in India. International Journal of Innovation Management, 23(03), 1-36. Leydesdorff, L.& Etzkowitz, H. (1998). The Triple Helix as a model for innovation studies. Science and Public Policy, 25(3), 195-203. Moustaghfir, K.& Schiuma, G. Knowledge, learning, and innovation: research and perspectives. Journal of Knowledge Management, 17(4), 495 – 510. Oliveira, J.& Moraes, K. (2016). Produção do conhecimento na universidade pública no brasil: tensões, tendências e desafios. Educação em Revista. Belo Horizonte, 32(4). Prabhu, J. (2017) Frugal innovation: doing more with less for more, Philosophical Transactions of the Royal Society A, 375 (2095), 375. Quandt, C. O.; Bezerra, C. A. & Ferraresi, A. A. (2015). Dimensions of organizational innovativeness and its impact on innovation performance: proposition and evaluation of a model. Gestão & Produção, 22(4), 873-886. Prahalad, C. K.& Hart, S. L. (2008). The fortune at the bottom of the pyramid. Estratégias e Negócios, Florianópolis, 1(2), 1-23. Radjou, N. & Prabhu, J. (2014). What frugal innovators do. Harvard Business Review, v. 10. Ramos‐Rodríguez, A. R & Ruíz‐Navarro, J. (2004). Changes in the intellectual structure of strategic management research: a bibliometric study of the Strategic Management Journal 1980-2000. Strategic Management Journal, 25, 981-1004. Rao, B. C. (2017). Advances in science and technology through frugality. IEEE Engineering Management Review, 45 (1), 32-38. Schumpeter, J. A. (1934). A Teoria do Desenvolvimento Econômico: Uma Investigação sobre Lucros, Capital, Crédito, Juros e o Ciclo de Negócios, Transaction Publishers, Cambridge. Schumpeter, J. A. (1982). Teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre lucros, capital, crédito, juro e o ciclo econômico. Abril Cultural. Simula, H.; Hossain, M. & Halme, M. (2015). Frugal and reverse innovations – Quo Vadis? Current Science, 109 (5), 1567-1572. Tiwari, R. & Herstatt, C. (2012). India-a lead market for frugal innovations? Extending the lead market theory to emerging economies. TIM/TUHH Working Paper, n. 67. Torres, T. Z.; Pierozzi, J. I.; Pereira, N. R. & CASTRO, A. de. Knowledge management and communication in Brazilian agricultural research: An integrated procedural approach. International Journal of Information Management. v. 31, p. 121-127. Weyrauch, T. & Herstatt, C. (2017). What is frugal innovation? Three defining criteria. Journal of Frugal Innovation, 2 (1). Zeschky, M.; Widenmayer, B. & Gassmann, O. (2011). Frugal Innovation in Emerging Markets. Research-Technology Management, 54(4), 38-45.
节俭创新的学术成果:近十年国际期刊的文献计量分析
战略管理研究的智力结构变化:1980-2000年《战略管理》期刊的文献计量学研究。战略管理学报,25,981- 994。饶b.c.(2017)。在节约中促进科技进步。工程管理学报,45(1),32-38。熊彼特(1934)。A Teoria do Desenvolvimento Econômico: Uma investigaar<e:1> o sobre Lucros, Capital, cr<s:1> dito, Juros和Ciclo de Negócios, Transaction Publishers, Cambridge。熊彼特,j.a.(1982)。Teoria do desenvolvimento econômico: uma investigapar<s:1> o sobre lucos, capital, crassdito, juro o ciclo econômico。阿布里尔文化。Simula h;侯赛因,M.和赫尔姆,M.(2015)。节俭和逆向创新——Quo Vadis?科学通报,2009(5),344 - 344。Tiwari, R.和Herstatt, C.(2012)。印度是节约创新的主要市场?将领先市场理论扩展到新兴经济体。TIM/TUHH工作文件,第67号。托瑞斯,t.z.;皮罗齐,j.i.;Pereira, N. R. & CASTRO, A. de.《巴西农业研究中的知识管理和沟通:一个综合的程序方法》。国际信息管理杂志。第31节,第121-127页。Weyrauch, T.和Herstatt, C.(2017)。什么是节约型创新?三个定义标准。中国经济研究,2009(1):1 - 4。Widenmayer, B. & Gassmann, O.(2011)。新兴市场的节俭创新。科研管理,2004(4),38-45。
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