Márcia Betânia de Oliveira, M. Canuto, A. D. S. Lemos
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Abstract
Neste escopo abordamos reformas curriculares como elementos das tentativas de controle da formação e de práticas docentes, articuladas a desempenho de boas práticas e a resultados de avaliações externas. Destacamos o Global Education Reform Movement (GERM), Movimento de Reforma Global Educacional, para o português, como parte da política de estímulo às reformas educacionais que atribuem sentidos de eficácia aos sistemas educacionais. Apontamos a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e os desdobramentos para a sua “implementação” como parte de uma agenda global de educação, constituinte dessa rede de influência mundial, orientada/influenciada pelo movimento GERM. Apresentamos os movimentos “Todos pela Educação” e “Todos pela Base”, e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e relacinamos GERM e formação docente, problematizando produções discursivas sobre bom” professor e boas práticas. Com base em Ball (2014), acreditamos que as políticas de currículo sofrem investidas do setor mercadológico, em que as empresas privadas estão à frente desse processo de reformulação curricular. Tais reformulações curriculares, como medidas performáticas, buscam a centralidade e padronização da formação docente, além de aumentarem o processo de culpabilização do trabalho docente.