{"title":"Tornar-se uma professora de Geografia negra: a partilha de saberes entre professoras/es negras/os como pilar na construção de uma pesquisa de tese","authors":"Sarah Almeida de Oliveira","doi":"10.33025/grgcp2.v8i16.3453","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo é uma escrevivência, recorte resultante da pesquisa de doutorado intitulada \"Quem tem medo da Geografia Física? Narrativas sobre a inserção dos conteúdos da Geografia Física no contexto da Geografia Escolar\", defendida em março de 2021. A partir da experiência construída no desenvolvimento da tese, discuto aqui como minhas escolhas metodológicas - que refletem uma disputa por pautas politicamente importantes para a construção da Geografia Escolar e das relações étnico-raciais - permitiram também o fortalecimento da minha identidade enquanto mulher negra e como uma professora de Geografia negra. Entendo que este processo de tornar-se negra, algo que já vivia, se potencializou em função da construção do grupo de sujeitos da pesquisa de tese que desenvolvi, onde professoras/es negras/os de Geografia narraram suas trajetórias e experiências escolares. A partir desta experiência de pesquisa, pude perceber as intersecções entre identidade profissional, identidade disciplinar e identidade racial vislumbrando a urgência e necessidade de estabelecer processos de aquilombamento – conforme debatido por Abdias Nascimento - entre professoras/es negras/os.","PeriodicalId":125094,"journal":{"name":"Giramundo: Revista de Geografia do Colégio Pedro II","volume":"90 3 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-06-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Giramundo: Revista de Geografia do Colégio Pedro II","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.33025/grgcp2.v8i16.3453","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo é uma escrevivência, recorte resultante da pesquisa de doutorado intitulada "Quem tem medo da Geografia Física? Narrativas sobre a inserção dos conteúdos da Geografia Física no contexto da Geografia Escolar", defendida em março de 2021. A partir da experiência construída no desenvolvimento da tese, discuto aqui como minhas escolhas metodológicas - que refletem uma disputa por pautas politicamente importantes para a construção da Geografia Escolar e das relações étnico-raciais - permitiram também o fortalecimento da minha identidade enquanto mulher negra e como uma professora de Geografia negra. Entendo que este processo de tornar-se negra, algo que já vivia, se potencializou em função da construção do grupo de sujeitos da pesquisa de tese que desenvolvi, onde professoras/es negras/os de Geografia narraram suas trajetórias e experiências escolares. A partir desta experiência de pesquisa, pude perceber as intersecções entre identidade profissional, identidade disciplinar e identidade racial vislumbrando a urgência e necessidade de estabelecer processos de aquilombamento – conforme debatido por Abdias Nascimento - entre professoras/es negras/os.