{"title":"CONTRATUALISMO MORAL E OS LIMITES DO DEVER DE BENEFICÊNCIA","authors":"Tiaraju Molina Andreazza","doi":"10.15210/dissertatio.v57i.24826","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Até que ponto temos a obrigação moral de sacrificar nossos interesses pessoais e o nossobem viver para beneficiar outros? Um desafio para qualquer teoria moral é responder a essa pergunta deuma maneira moderada. Uma resposta moderada reconheceria que o agente tem uma obrigação moralde atender às legítimas necessidades alheias, porém não de uma maneira que o impediria de se dedicara projetos e objetivos pessoais que orientam e dão significado à sua vida. O contratualismo moral deThomas Scanlon é defendido por seus proponentes como uma teoria moderada nesse sentido. Oobjetivo deste artigo é avaliar a plausibilidade dessa pretensão. Defenderei que as demandas dabeneficência, sob o contratualismo, parecem impor custos ao agente moral que são mais quemoderados. Concluo sugerindo que isso não deveria ser visto como devastador para o contratualismomoral.","PeriodicalId":423467,"journal":{"name":"Revista Dissertatio de Filosofia","volume":"9 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-06-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Dissertatio de Filosofia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.15210/dissertatio.v57i.24826","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Até que ponto temos a obrigação moral de sacrificar nossos interesses pessoais e o nossobem viver para beneficiar outros? Um desafio para qualquer teoria moral é responder a essa pergunta deuma maneira moderada. Uma resposta moderada reconheceria que o agente tem uma obrigação moralde atender às legítimas necessidades alheias, porém não de uma maneira que o impediria de se dedicara projetos e objetivos pessoais que orientam e dão significado à sua vida. O contratualismo moral deThomas Scanlon é defendido por seus proponentes como uma teoria moderada nesse sentido. Oobjetivo deste artigo é avaliar a plausibilidade dessa pretensão. Defenderei que as demandas dabeneficência, sob o contratualismo, parecem impor custos ao agente moral que são mais quemoderados. Concluo sugerindo que isso não deveria ser visto como devastador para o contratualismomoral.