{"title":"Os Borari e os Arapium: história do tempo presente","authors":"Kércia Priscilla Figueiredo Peixoto, R. Peixoto","doi":"10.30810/rcs.v3i5.988","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O artigo resgata a história, fazendo a ponte entre passado e presente, para informar sobre extermínios físico e cultural dos povos nativos do Baixo Tapajós, mas também para falar sobre a resistência dos Borari e dos Arapium da Terra Indígena Maró até os dias atuais. Os povos nativos sofrem com um modelo de reprodução de violências, física e simbólica, que atravessa o tempo. Uma violência que despreza o indígena, marginalizando-o na sociedade dominante e submetendo-o a ser um “outro” diverso e inferior. Missões jesuíticas, colonização, diretório indígena, cabanagem, ciclos da borracha, ressurgência na história, sentença judicial negando o direito de ser indígena, racismo. Todos esses momentos decisivos de violência sofrida, reconfiguração, resistências e insurgências da população nativa do Baixo Tapajós. Uma história que os Borari e os Arapium revelam através de vida e defesa do território, para o entendimento do que é ser indígena hoje","PeriodicalId":404895,"journal":{"name":"REVISTA CIÊNCIAS DA SOCIEDADE","volume":"13 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-08-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"REVISTA CIÊNCIAS DA SOCIEDADE","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.30810/rcs.v3i5.988","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O artigo resgata a história, fazendo a ponte entre passado e presente, para informar sobre extermínios físico e cultural dos povos nativos do Baixo Tapajós, mas também para falar sobre a resistência dos Borari e dos Arapium da Terra Indígena Maró até os dias atuais. Os povos nativos sofrem com um modelo de reprodução de violências, física e simbólica, que atravessa o tempo. Uma violência que despreza o indígena, marginalizando-o na sociedade dominante e submetendo-o a ser um “outro” diverso e inferior. Missões jesuíticas, colonização, diretório indígena, cabanagem, ciclos da borracha, ressurgência na história, sentença judicial negando o direito de ser indígena, racismo. Todos esses momentos decisivos de violência sofrida, reconfiguração, resistências e insurgências da população nativa do Baixo Tapajós. Uma história que os Borari e os Arapium revelam através de vida e defesa do território, para o entendimento do que é ser indígena hoje