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Abstract
As reflexões deste ensaio têm como ponto de partida os termos linguagens artísticas e linguagens expressivas, com o objetivo de pensar sobre crianças pequenas e seus percursos de aprendizagem nas linguagens da arte em diferentes contextos. Adota-se a concepção de infância fundamentada em estudos que reconhecem o potencial investigativo e criativo das crianças, bem como a participação delas nos processos de construção de conhecimento em arte. Enfatiza-se a importância das abordagens pedagógicas que incentivam a exploração de materialidades diversas e que acolhem as criações infantis, cujos resultados são músicas, cenas, visualidades e danças que, por sua vez, nos dão a conhecer os significados que elas atribuem a essas ações artísticas. Para além das reflexões acerca da dualidade de termos, importa trazer para o debate sobre a infância e as crianças pequenas o que elas têm a dizer de si mesmas por meio de todas as linguagens pelas quais se expressam, nas quais estão contidos interesses, sentimentos, ideias e pensamentos que desvelam as infâncias que vivem. Conclui-se que a iniciação artística das crianças deve acontecer pelas ações de aprender como se faz e de inventar novos modos de fazer, segundo um ensino de arte que pense a infância como o tempo da investigação e da criação.