{"title":"Perfil alimentar e estado nutricional de pacientes depressivas internadas em hospital de pequeno porte do sul de Santa Catarina","authors":"Luana Vieira De Souza, M. Prá","doi":"10.47320/rasbran.2021.1745","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Objetivo: Descrever o perfil alimentar e estado nutricional de pacientes depressivas internadas em um hospital de pequeno porte do sul de Santa Catarina. Métodos: este estudo foi avaliado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade do Sul de Santa Catarina, e aceito através do parecer número 3.431.253, e foi realizado um estudo com mulheres depressivas, através de questionários com perguntas relacionadas aos dados sociodemográficos e hábitos alimentares. Foram aferidos peso e altura para avaliação do estado nutricional. Resultados: Foram avaliadas 29 mulheres com idade entre 18 e 67 anos, com média de 42,2±12,0 anos. Em relação aos hábitos alimentares, identificou-se um consumo calórico de um dia usual abaixo das necessidades por 58,6%, com consumo abaixo das necessidades em maior parte dos micronutrientes Cobre, Magnésio e Vitamina B9. Identificou-se o consumo de margarina por 37,9% e de refrigerantes por 34,5% das entrevistadas. O consumo diário de frutas foi relatado por menos da metade (48,3%) e o de verduras e legumes por 65,5%. Encontrou-se IMC médio de 28,5±6,5kg/m, e alta taxa de excesso de peso (69%). Conclusão: Encontrou-se alta prevalência de excesso de peso não associada à dieta hipercalórica, podendo obter relação com a utilização de medicamentos antidepressivos ou ao tipo de alimento consumido. Em relação aos hábitos alimentares inadequados entre as pacientes, pode-se dizer que são necessárias melhores estratégias nutricionais, visando uma alimentação saudável a ser utilizada como aliada no tratamento do transtorno, além de uma melhor qualidade de vida.","PeriodicalId":263780,"journal":{"name":"Revista da Associação Brasileira de Nutrição - RASBRAN","volume":"41 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-03-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista da Associação Brasileira de Nutrição - RASBRAN","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.47320/rasbran.2021.1745","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Objetivo: Descrever o perfil alimentar e estado nutricional de pacientes depressivas internadas em um hospital de pequeno porte do sul de Santa Catarina. Métodos: este estudo foi avaliado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade do Sul de Santa Catarina, e aceito através do parecer número 3.431.253, e foi realizado um estudo com mulheres depressivas, através de questionários com perguntas relacionadas aos dados sociodemográficos e hábitos alimentares. Foram aferidos peso e altura para avaliação do estado nutricional. Resultados: Foram avaliadas 29 mulheres com idade entre 18 e 67 anos, com média de 42,2±12,0 anos. Em relação aos hábitos alimentares, identificou-se um consumo calórico de um dia usual abaixo das necessidades por 58,6%, com consumo abaixo das necessidades em maior parte dos micronutrientes Cobre, Magnésio e Vitamina B9. Identificou-se o consumo de margarina por 37,9% e de refrigerantes por 34,5% das entrevistadas. O consumo diário de frutas foi relatado por menos da metade (48,3%) e o de verduras e legumes por 65,5%. Encontrou-se IMC médio de 28,5±6,5kg/m, e alta taxa de excesso de peso (69%). Conclusão: Encontrou-se alta prevalência de excesso de peso não associada à dieta hipercalórica, podendo obter relação com a utilização de medicamentos antidepressivos ou ao tipo de alimento consumido. Em relação aos hábitos alimentares inadequados entre as pacientes, pode-se dizer que são necessárias melhores estratégias nutricionais, visando uma alimentação saudável a ser utilizada como aliada no tratamento do transtorno, além de uma melhor qualidade de vida.