{"title":"COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO ESPECIAL SOB A LÓGICA EMOCIONAL/AFETIVA","authors":"D. Pinheiro","doi":"10.48209/978-65-89949-vi-8","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Nos últimos anos, as competências profissionais do professor de Educação Especial têm vindo a ser associada a promoção da inclusão educacional. Entretanto, pesquisas na área demonstram ainda haver conflitos quanto a formação adequada para estes profissionais e as funções exercidas em contextos inclusivos. Este trabalho se concentrou-se em conhecer a perspectiva de professores de Educação Especial sobre suas competências profissionais frente a inclusão educacional. Objetivou-se conhecer a percepção destes profissionais sobre competências as quais entendem serem fundamentais para um melhor desempenho profissional. Como meio de recolha de dados o estudo utilizou questionário aberto, enviado por e-mail. Adotou-se uma abordagem qualitativa com uso do método de análise de conteúdo. Com significativa recorrência são associadas competências profissionais a aspetos inter/intrapessoais. Assim, a partir de uma perspectiva pós-estruturalista, problematiza-se as possíveis formações dos discursos docentes e os modos pelos quais estes profissionais têm constituído sua profissionalidade. Como resultado, preocupa-se ainda em olhar para os efeitos destes discursos, de acordo com o lugar de constituição profissional, na produção de sujeitos público-alvo da EE. Discursos produzidos sob competências afetivo/emocional podem reproduzir ou reforçar esta percepção sobre as pessoas com deficiência. Não se trata de deixar de amar o que se faz ou como se faz, trata-se de associar este sentimento a um bem estar próprio, ou social, para além do objetivo de ensino, associando a enunciados de benevolência ou tolerância típicos do modelo integracionista propagado na década de 80. É diante deste panorama que a construção de uma profissionalidade docente tem se apresentado como meio fundamental para gerar impactos positivos no processo educacional de ensino aprendizagem, no sentido de desconstruir determinados discursos e significar novos modos de pensar a profissão docente e os próprios alunos público-alvo da EE. Palavras-chaves: Educação Especial, Inclusão, Competências profissionais","PeriodicalId":187189,"journal":{"name":"EDUCAÇÃO ESPECIAL PRÁTICAS E DESAFIOS VOLUME I","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"EDUCAÇÃO ESPECIAL PRÁTICAS E DESAFIOS VOLUME I","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.48209/978-65-89949-vi-8","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Nos últimos anos, as competências profissionais do professor de Educação Especial têm vindo a ser associada a promoção da inclusão educacional. Entretanto, pesquisas na área demonstram ainda haver conflitos quanto a formação adequada para estes profissionais e as funções exercidas em contextos inclusivos. Este trabalho se concentrou-se em conhecer a perspectiva de professores de Educação Especial sobre suas competências profissionais frente a inclusão educacional. Objetivou-se conhecer a percepção destes profissionais sobre competências as quais entendem serem fundamentais para um melhor desempenho profissional. Como meio de recolha de dados o estudo utilizou questionário aberto, enviado por e-mail. Adotou-se uma abordagem qualitativa com uso do método de análise de conteúdo. Com significativa recorrência são associadas competências profissionais a aspetos inter/intrapessoais. Assim, a partir de uma perspectiva pós-estruturalista, problematiza-se as possíveis formações dos discursos docentes e os modos pelos quais estes profissionais têm constituído sua profissionalidade. Como resultado, preocupa-se ainda em olhar para os efeitos destes discursos, de acordo com o lugar de constituição profissional, na produção de sujeitos público-alvo da EE. Discursos produzidos sob competências afetivo/emocional podem reproduzir ou reforçar esta percepção sobre as pessoas com deficiência. Não se trata de deixar de amar o que se faz ou como se faz, trata-se de associar este sentimento a um bem estar próprio, ou social, para além do objetivo de ensino, associando a enunciados de benevolência ou tolerância típicos do modelo integracionista propagado na década de 80. É diante deste panorama que a construção de uma profissionalidade docente tem se apresentado como meio fundamental para gerar impactos positivos no processo educacional de ensino aprendizagem, no sentido de desconstruir determinados discursos e significar novos modos de pensar a profissão docente e os próprios alunos público-alvo da EE. Palavras-chaves: Educação Especial, Inclusão, Competências profissionais